O argumento da autoridade na persuasão

O ARGUMENTO DA AUTORIDADE NA PERSUASÃO

Sempre me interessei pela argumentação, pelas evidências, pelos factos inerentes à fé cristã. Desde que me conheço que me debato com os processos relativos à persuasão. Ainda hoje continuo a estudar, a analisar e a reflectir sobre a inteligência espiritual.

Tenho que confessar que cada vez mais me apercebo da insuficiência e da impotência da argumentação quando não se quer crer, quando não se quer aceitar, quando não se quer investigar. Os argumentos que para uns são evidentes, para outros não o são. Sempre há um argumento à mão de quem não quer crer. E isto não apenas no que diz respeito à existência de Deus que em Jesus Cristo se deu a conhecer pessoalmente, mas também no que diz respeito a todas as restantes dimensões do ser humano.

Cada vez mais dou valor à autoridade nos processos da formação e do desenvolvimento do ser humano em todas as suas vertentes, incluindo a espiritualidade, a fé, o relacionamento com Deus. A crise da autoridade é também uma crise de fé, de confiança, de aceitação, de desenvolvimento pessoal.

A autoridade pode ser manipuladora, destrutiva, arrogante, prepotente, esmagadora, obscurantista. Mas não tem de o ser necessariamente.

Em Jesus Cristo temos uma outra forma de autoridade que provém do exemplo, do amor, da graça, da aceitação, da perfeição, do carácter, da personalidade, da identidade. A autoridade de Jesus emana da Sua postura de serviço, da Sua morte na cruz, da Sua ressurreição, da Sua influência ao longo de vinte e um séculos, da força das Suas propostas, do diagnóstico que faz da condição humana, da indicação clara que nos deixou que só por uma mudança interior (novo nascimento) é possível ser de uma forma diferente, pelo realismo da situação do homem e pela promessa única e singular que nos deixou de uma eternidade bem-aventurado resultado da Sua intervenção pessoal e final há História da humanidade, colocando um ponto final no domínio do pecado e dos poderes do mal onde quer que eles se acoitem.

A autoridade de Jesus é suficiente para convencer. Estou cada vez mais convicto que se Jesus não convence então o homem está irremediavelmente perdido. Felizmente ao longo de toda a caminhada do homem Ele nunca desiste e através de todas as vicissitudes vai lidando com o coração, com a mente e com a vontade de cada pessoa. Até os mais resistentes e cépticos são confrontados com sinais mais do que suficientes para que reconheçam o amor e o poder de Deus.

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” (2 Coríntios 10:4,5)

Samuel R. Pinheiro

www.samuelpinheiro.com

Deixar uma resposta