OS SETE MOMENTOS DA PÁSCOA

Os Sete Momentos da Páscoa

Jorge Pinheiro

Cruz

Pela fé, Moisés sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado, tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egipto, porque tinha em vista a recompensa.

Pela fé, deixou o Egipto, não temendo a ira do rei; porque ficou firme como vendo o invisível.

Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue para que o destruidor dos primogénitos lhes não tocasse.

Pela fé, passaram o Mar Vermelho como por terra seca, o que intentando os Egípcios pereceram

(Hebreus 11:24-29)

 

Introdução

Estamos na época da Páscoa. Mas, afinal, o que é a Páscoa? Qual a sua história? Qual o seu significado? Qual o seu valor? Qual a sua importância para os nossos dias? Qual a sua relevância para o homem nosso contemporâneo?

A Páscoa que comummente se procura recordar nesta época é a Páscoa ocorrida por altura da morte de Cristo. Ou melhor dizendo, procura-se recordar os acontecimentos ocorridos por altura da morte de Cristo. Porque aquilo que se procura recordar não é a Páscoa mas sim os acontecimentos que envolveram a vida daqueles treze homens. Note-se que insisto no “procura-se recordar” e não no “recorda-se” porque realmente o que acontece de um modo geral nesta altura não é bem o recordar, o reviver desses acontecimentos, mas antes uma tentativa que termina falhada porque o drama então ocorrido, a profundidade espiritual daqueles acontecimentos, o significado e a implicação pessoal das comemorações pascais, enfim, o valor dos valores aí envolvidos escapam-se total e completamente aos peregrinos do nosso tempo porque, afinal, aquilo que é evocado e que é retido não passa de elementos folclóricos de uma herança cultural colectiva.

Mas a Páscoa é mais do que isso. A Páscoa é mais do que folclore. A Páscoa é mais do que uma data comemorativa do calendário.

Para lá das circunstâncias do momento, com a dieta alimentar habitual modificada e melhorada, com os presentes que se trocam e as amêndoas que se oferecem para adoçar o amargor da vida, a Páscoa permanece intacta, esperando que os homens toquem, provem e vivam o seu significado.

A Páscoa que queria relembrar não é apenas a Páscoa vivida por Cristo mas sim a Páscoa, a ideia divina da Páscoa. Porque afinal ― ainda que seja paradoxal e possa parecer estranho a ouvidos desprevenidos ― nós, como Cristãos, não temos de nos preocupar em recriar ou reviver a Páscoa de Cristo, ou seja, a Páscoa vivida por Cristo. E porquê? É que sendo Cristo a nossa Páscoa, então temos de viver pessoal e individualmente a pessoa de Jesus Cristo porque só vivendo-O estaremos a comemorar condignamente a ideia divina da Páscoa.

A Páscoa de Jesus Cristo foi a Páscoa d’Ele, vivida por Ele. É um acontecimento de profundos significados e implicações teológicas mas não deixa de ser um acontecimento histórico. É um marco da nossa vida, é verdade, mas é um facto passado que só revive como todos os factos passados, como todas as datas históricas importantes que são relembradas.

A Páscoa de Jesus Cristo foi d’Ele. Ainda que sejamos participantes das Suas bênçãos e ainda que seremos participantes da Sua glória vindoura, a Páscoa de Jesus foi d’Ele, não é nossa, porque foi vivida por Ele, sofrida por Ele. Nós não estivemos lá.

Então, na nossa Páscoa, não vamos incluir Jesus? Então, que Páscoa nos resta? Que Páscoa vamos recordar?

É que o equívoco está precisamente aqui. Nós não temos de recordar a Páscoa. Nós temos é de viver a Páscoa. Porque a vida cristã não vive de recordações. A vida cristã vive da presença viva e actuante de um Cristo vivo e glorioso. As únicas recordações de que a vida cristã deve viver são as recordações futuras, porque é para lá que caminhamos.

Na nossa Páscoa, não temos de incluir Cristo. Cristo já está na nossa Páscoa. Se ainda temos de incluir Cristo na nossa Páscoa, isso significa que a nossa Páscoa ainda não é a Páscoa divina, isso significa que ainda não entrámos no calendário divino.

Porque se a nossa Páscoa consiste apenas e só em relembrar os acontecimentos ocorridos na Páscoa em que Cristo morreu, então a nossa Páscoa é oca e sem valor.

Mas se na nossa Páscoa contínua e perpétua que é, afinal, a vida cristã, recordarmos não apenas uma vez ao ano, mas sempre, a Páscoa em que Jesus morreu, então essa Páscoa não nos é estranha, deixa de ser um facto histórico, um drama do passado, um acontecimento a nós alheio e estranho e passará a ser não apenas recordada mas vivida na sua plenitude e significado, deixará de ser uma Páscoa onde nós não estivemos para passar a ser uma Páscoa onde todos nós nos encontrámos e nos encontrávamos presentes, crucificando com os nossos pecados o Salvador, aguardando com ansiedade o desfecho da luta entre o Messias e Satanás no Reino do Hades e gritando de alegria a vitória alcançada no Domingo da Ressurreição: CRISTO VIVE! Ressuscitou! É Senhor! Aleluia! A morte foi vencida. Os pecados estão perdoados. O caminho para Deus está aberto. Fomos libertos, Cristo é rei! É Senhor! Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Mas em que consiste, afinal, a ideia divina da Páscoa? Fala-se de Páscoa dos Judeus e da Páscoa dos Cristãos. Fala-se dessas Páscoas como se fossem dois acontecimentos estranhos um ao outro. Mas Páscoa só há uma: a Páscoa de Deus! A Páscoa judaica e a Páscoa cristã são, no fundo, uma só. Elas não passam de dois momentos distintos de um mesmo acontecimento. Mas Páscoa é uma só, ainda que com diversos momentos da sua vida: é a Páscoa de Deus!

É que as ideias divinas lutam sempre com uma grande dificuldade: a sua calendarização no tempo humano. Por isso, uma mesma ideia que é una e inseparável e imutável surge repartida aos nossos olhos pelos diversos tempos do nosso viver colectivo histórico.

Nesta Páscoa divina, podemos distinguir sete momentos. Ou dizendo de outra forma, podemos detectar 7 Páscoas no calendário divino. E falamos nós de apenas duas: a de Moisés e a de Cristo!

Quais são esses 7 momentos ou 7 Páscoas?

Antes, convém definirmos o que entendemos por Páscoa. A palavra Páscoa vem do Hebraico Pesah, que significa “passar por cima”, no sentido de “poupar”, como se depreende de Êxodo 12:13:

E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue passarei por cima e não haverá entre vós praga de mortandade quando eu ferir a terra do Egipto.

A Páscoa aponta para a situação e os meios que permitem fazer-nos escapar à ira e ao castigo divino, levando-nos a entrar num estado de beneficiários do favor divino. A Páscoa indica o meio que Deus coloca à nossa disposição, permitindo-nos gozar da Sua protecção, restabelecendo a comunhão perdida com Ele.

Quais são, então, esses 7 momentos de que falávamos?

 

1. A Páscoa da Eternidade Passada

A Páscoa teve a sua origem em Deus e teve o seu início na eternidade antes da fundação do mundo.

Em João 17:24, Jesus reconhece esse facto quando ora ao Pai, lembrando o amor com que Deus O havia amado antes da fundação do mundo: Porque Tu me hás amado antes da fundação do mundo.

E Apocalipse 13:8, referindo-se a Jesus, declara: E adoraram-na (à Besta que subiu do mar) todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

A ideia da Páscoa não é humana ― é divina. Deus concebeu-a quando o mundo ainda não tinha sido falado à existência. Isto dá-nos a garantia de qualidade e qualidade divina, porque a única forma que nos pode garantir a comunhão e a graça de Deus é através da própria graça de Deus.

 

2. A Páscoa Adâmica

Quando Adão pecou, rompeu-se a comunhão com Deus e a ligação tornou-se impossível. A Humanidade caíra, ficando sujeita à punição do castigo divino. Mas Deus preparou um escape e ali no momento da queda, revelou o meio que Lhe agradava para que o Homem voltasse a obter os Seus favores.

E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu (Génesis 3:21). Para as túnicas de peles, houve necessidade de verter sangue inocente, a fim de que a ira de Deus passasse por cima de Adão e Eva, poupando-lhes a vida. Através daquele sangue vertido, refloria a esperança no coração da Humanidade ― Deus não estava longe e o Homem podia ter a certeza de que o caminho para Deus estava aberto. No início da Humanidade, a presença de Deus na vida dos seres humanos, dizendo-lhes que não estavam sozinhos, abandonados aos caprichos de um destino cego e cruel mas antes que Deus amava a Sua criatura e desejava o melhor para ela.

 

3. A Páscoa de Abel

O terceiro momento da concretização da ideia divina da Páscoa vamos encontrá-lo no sacrifício de Abel.

E Abel também trouxe dos primogénitos das suas ovelhas e da sua gordura e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta (Génesis 4:4).

Abel aprendera bem a lição que seus pais lhe transmitiram. Abel sabia que o único meio de obter os favores de Deus era não só reconhecê-Lo como Senhor e Deus mas também reconhecer e sujeitar-se à vontade de Deus e ao meio que o Senhor instituíra para ter comunhão com a Sua criatura.

É que não basta o reconhecimento de que Deus é Deus ― é necessário estarmos dispostos a sujeitarmo-nos ao Seu querer. E se para tanto se torna necessário render-Lhe o nosso querer e os nossos bens, então façamo-lo. Esta foi a atitude de Abel ― trouxe dos primogénitos das suas ovelhas. E ao avançar esse passo de fé, exemplo de todos os fiéis que se lhe seguiriam, Abel alcançou o favor de Deus ― o Senhor não atentou apenas para a sua oferta: atentou também para ele: e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.

 

4. A Páscoa Moisaica

O quarto momento é a Páscoa que Deus instituiu através de Moisés.

Uma vez mais, na cerimónia do Pesah, a Páscoa judaica, está presente a ideia central da Páscoa, ideia divina ― Deus ama a Sua criatura e quer ter comunhão com ela. Esta comunhão é possível apenas e só por um único caminho: a obediência ao Senhor, a submissão da nossa vontade ao Seu querer. Esta comunhão só é possível com a receita divina. Nenhum outro meio nos restabelece a ligação perdida.

E tomarão do sangue do cordeiro e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; e aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós e não haverá entre vós praga de mortandade. (Êxodo 12:7, 13).

E uma vez mais, a presença do sangue de uma vítima inocente a pagar o preço do resgate. Uma vez mais, a certeza de que a comunhão com Deus e o favor do Senhor são possíveis. Mas que nos traz de novo esta Páscoa? Muita coisa ― porque momento após momento, Deus vai desenrolando o rolo do plano da Sua ideia…

Agora, a Páscoa não se circunscreve a um punhado de homens e de mulheres que vão transmitindo a lembrança de um sacrifício.

Agora, a Páscoa estende-se a cada família de toda uma nação. A Páscoa judaica tem significado porque ela é o elo comum a todas as famílias que compõem a nação.

Mas ela lembra também a libertação da servidão de uma terra rica de bens materiais e culturais. Ela lembra que a sorte do povo não está naquilo que o mundo pode oferecer mas na entrega incondicional à promessa divina. A Páscoa judaica lembra a caminhada para uma terra prometida por Deus, onde o povo iria ter a oportunidade de ver o que Deus pode fazer quando alguém está disposto a render-se à visão de Deus.

Moisés recusou o título de honra de ser filho da filha de Faraó. Faraó era divino, era filho de Ra, o Deus Sol. Por isso, se chamava Fa-ra-ó. Ou, por outras palavras, Moisés recusou ser filho de um deus, mas de um deus menor e preferiu ser escravo do Deus Altíssimo, o Todo-Poderoso.

E na Páscoa judaica, Deus Jeová nos diz que não basta submeter-nos ao meio estipulado por Deus mas que temos de estar dispostos a voltar as costas às certezas deste mundo para nos entregarmos plenamente às ilusões e aos sonhos divinos. Porque para os Egípcios, Moisés corria atrás de uma miragem, mas a miragem que Moisés perseguia era uma miragem divina ― permaneceu firme como vendo o invisível.

 

5. A Páscoa de Cristo

O quinto momento da realização desta ideia divina da Páscoa encontramo-lo há cerca de dois mil anos, na Páscoa vivida por Cristo.

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis como prata ou ouro que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes de vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado. (1 Pedro 1:18-19).

Pedro sabia do que estava a falar. Sabia que a morte de Cristo na cruz introduzia na história humana este quinto momento da ideia divina da Páscoa. Ele sabia que a morte de Cristo tinha um valor expiatório, substitutivo.

E uma vez mais, o sangue está presente. E uma vez mais, uma vítima inocente. E uma vez mais, um sacrifício instituído por Deus e que agradava totalmente ao Senhor Altíssimo. Uma vez mais, a confirmação de que a comunhão com Deus não só é desejável como possível. E possível porque foi ordenada e instituída pelo próprio Deus.

Mas que novidade nos traz esta Páscoa? Agora, a Páscoa não é exclusiva nem limitada a uma só nação. Ela é extensiva a todo o indivíduo que pessoal e individualmente se queira aproximar de Deus.

Agora, esta Páscoa diz-nos que não temos de estar dependentes da nossa provisão, indo buscar um cordeiro ao nosso rebanho, mas estamos antes dependentes da provisão de Deus que forneceu Ele mesmo o cordeiro necessário, suficiente e agradável.

Agora, esta Páscoa diz-nos que não basta estarmos dispostos a voltar as costas às certezas deste mundo para nos entregarmos plenamente às ilusões e sonhos divinos. É necessário agora que essa entrega seja fruto de um acto de amor. Porque é o amor que deve reger a nossa vida: “Um novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros”. “Nisto conhecerão que sois meus discípulos ― se vos amardes uns aos outros”. Porque o amor foi a motivação e a base da entrega pessoal de Jesus.

Agora, esta Páscoa diz-nos que, embora o centro da nossa Páscoa deva ser sempre o Senhor Deus, esse centro estará incompleto se na Páscoa não tivermos presente também o ser humano. Agora, cada ser humano não me é mais estranho ― é meu irmão! Em Cristo, não há judeu, não há gentio, não há rico, não há pobre, mas Cristo é tudo em todos. (Colossenses 3:11).

Agora, esta Páscoa diz-nos que, mais do que nunca, o Homem deixou de estar sozinho, porque Jesus é Emanuel, porque Deus Se identificou connosco na nossa pobreza e no nosso sofrer.

Agora, a Páscoa não tem significado se o amor que dizemos ter a Deus não se revelar um amor convertido em acções práticas, direccionadas para o nosso semelhante.

 

6. A Nossa Páscoa Presente e Individual

O sexto momento da concretização da ideia divina da Páscoa é a nossa Páscoa presente e individual que cada um de nós vive, é a Páscoa do Pacto da Graça, em que vivemos.

Que dizer desta Páscoa? É a Páscoa vivida na base da resposta que cada um de nós deve dar à mais importante de todas as perguntas: quem é Cristo para mim?

Se para mim, Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo, não apenas numa resposta remota e passada, de circunstância talvez, mas no reconhecimento diário e constante, momento após momento, então poderei dizer que estou a deixar Deus realizar em mim este Seu sexto momento da Sua ideia da Páscoa.

É que a Páscoa que cada um de nós deve viver é aquela em que Cristo e não nós, é o centro dos nossos interesses e motivações, em que procuramos viver a certeza de caminhar em direcção à estatura de varão perfeito em Cristo Jesus.

Se isto se verificar, então podemos dizer que esta Páscoa traz algo de novo. É que ela é uma Páscoa que se realiza momento após momento, dia após dia.

Então, esta Páscoa diz-nos que a Páscoa é extensiva a toda a Humanidade porque em cada esquina, em cada ocasião, estará sempre à mão do desesperado sem Cristo, uma possibilidade de salvação através do sacrifício voluntário de todo e qualquer seguidor de Cristo.

Rogo-vos, pois, irmãos, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Romanos 12:1-2).

Então, esta Páscoa diz-nos que não basta que a nossa entrega a Deus seja fruto de um acto de amor. É necessário que cada um de nós esteja disposto a ser um sacrifício vivo, à semelhança do Cristo Cordeiro de Deus dado em resgate de nós.

Páscoa, sem entrega e sacrifício não é Páscoa. Nesta Páscoa da Graça divina, estejamos dispostos a entregar-nos como sacrifício de expiação para salvação do homem, nosso semelhante, ainda que à custa daquilo que mais prezamos. O caminho da cruz não é fácil ― Jesus nunca disse que seria.

Porque só quando entrarmos por esse caminho, podemos ter a certeza de que estaremos também presentes no sétimo momento da ideia divina da Páscoa.

 

7. A Páscoa da Eternidade Futura

E esse sétimo momento é na eternidade vindoura, quando se realizarem as Bodas do Cordeiro e em que estaremos para sempre com o Senhor.

Aí, não haverá dor, nem pranto, nem doença, nem morte. Aí, Deus irá concluir todo este processo iniciado ainda antes da fundação do mundo.

Essa é a nossa meta. É para lá que Deus aponta. Mas enquanto não chegamos, temos de viver a Páscoa que é nossa ― a Páscoa da Graça de Deus.

Que esta estação pascal deste ano (e refiro-me a todo o ano corrente e não apenas à semana pascal) seja vivida, momento após momento, com a manifestação do Cristo vivo e ressurrecto, Páscoa nossa, na nossa vida.

Porque não é apenas hoje, mas em todos os dias que deve soar o nosso grito triunfante: Cristo vive! Cristo vive! O Senhor ressuscitou! Ele ressuscitou no meu coração! Ressuscitou verdadeiramente o Senhor!

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