Evidências da Divindade de Cristo

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Daniel Camargo Moreira

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

No âmbito da cadeira de Apologética, do 3º ano do curso de Teologia e Bíblia em regime presencial do Monte Esperança – Instituto Bíblico das Assembleias de Deus, foi proposto aos alunos um trabalho cujo tema estivesse relacionado com os conteúdos da disciplina.

“As Evidencias da Divindade de Cristo” foi o tema escolhido para a monografia.

O desafio será apresentar como Deus veio na pessoa de Jesus entrar fisicamente no nosso mundo. Um Deus infinito veio viver num mundo finito. Aquele que sabia exactamente como as coisas deveriam ser, veio a um lugar em que as coisas obviamente não eram assim. Em Jesus Cristo foi, e para sempre será, totalmente Deus e totalmente homem em uma pessoa. E essa pessoa mudou o curso da história para sempre.

Jesus Cristo não foi apenas um grande professor e um bom homem. Ele era (e é) Deus encarnado em carne humana. A Palavra viva de Deus. Como um abordagem deste facto tremendo, devemos examinar brevemente Suas reivindicações únicas, de nascimento original, a vida única e exclusividade da sua morte, e a maior evidência da sua divindade que é a ressurreição. Vamos examiná-la sob várias categorias.

Serão usadas como pano de fundo para o trabalho, citações Bíblicas, para além de outros livros de literatura de referência.

“…porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossensses 2.9)

       I.            DEFINIÇÃO DE DIVINDADE

Divindade é, geralmente, uma referência a um ser que está no estado de ser Deus. Ao dizer que um ser é “divino”, está-se dizendo que este ser possui a natureza de Deus, ou está no estado de ser Deus. Na Bíblia, Theos, Deus, refere-se “ao ser supremo sobrenatural como criador e mantenedor do universo: Deus”.[1] A Bíblia se refere a Deus como aquele que “fez o mundo e tudo o que nele existe” (Actos 17:24). Palavras derivadas de theos, como theotes, se referem à “natureza ou estado de ser Deus”.[2] Ezequias Soares acrescenta que a dife­rença é que a palavra usada em Romanos 1.20 tem o sentido de atributo de Deus, sua natureza e propriedades divinas. E em Colossenses 2.9, a pala­vra indica a essência divina da Deidade, a personalidade de Deus, pois afirma com referência a Jesus “nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”. O apóstolo diz que se trata de “toda a plenitude da divindade”, e não alguns lampejos, ou um raio de luz, ou mesmo uma iluminação acima de outros homens. A divindade de Jesus é plena e absoluta.[3]

   II.            AS REIVINDICAÇÕES DE CRISTO

Para todas as aparências humanas, o Senhor Jesus Cristo era apenas um pregador itinerante bastante obscuro, sem educação formal, ministrou apenas 3 anos e meio na pequena província Romana da Palestina, com um grupo heterogéneo de discípulos, e, finalmente, executado como um criminoso.[4]

Ele ainda fez declarações surpreendentes sobre si mesmo, reivindicações que, se não é verdade, teria marcado o rapidamente como sendo um louco ou um charlatão. Sua reivindicação de ser o Filho de Deus, de facto, levou à sua prisão e execução.

Surpreendentemente, no entanto, essas mesmas reivindicações provaram-se por mais de 2.000 anos para ser incrivelmente profecias cumpridas. Consideramos algumas destas implicações:

A.     Jesus afirmou ser o “Eu Sou”

O Evangelho de João tem várias feições especiais que fortalecem a apresentação do seu tema principal. As reivindicações de Jesus de sua deidade são realçadas por sete princípios “Eu Sou” no Evangelho de João. Jesus disse: “Eu Sou o pão da vida” (Jo 6.35, 41, 48 e 51), “Eu Sou A Luz do Mundo” (Jo 8.12, 9.5), “Eu Sou a Porta” (Jo 10.7,9), “Eu Sou o Bom Pastor” (Jo 10.11,14), “Eu Sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11.25), “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14.6), “Eu Sou a Videira Verdadeira” (Jo 15.1-5).

B.     Jesus afirmou a sua Pré-existência

“Antes de Abraão nascer, eu sou!” (Jo 8.58)

Talvez seja a reivindicação mais forte que Jesus tenha feito de ser Javé. Essa afirmação reivindica não só existência antes de Abraão, mas igualdade com o “Eu Sou” de Êxodo 3.14. Os judeus à sua volta entenderam claramente seu significado e pegaram pedras para matá-lo por blasfémia (v. Jo 8.58; 10.31-33). A mesma afirmação é feita em Marcos 14.62 e João 18.5,6.[5] Adrian Rogers sublinha:

O grande EU SOU: na sarça-ardente, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, a fim de instruir o povo de Israel, Deus respondeu: “EU SOU QUEM SOU. E disse ainda: Você dirá o seguinte: EU SOU enviou-me a vocês.” (Êxodo 3:13,14). Este é o significado de Jeová, o nome santo de Deus, traduzido do hebraico. No passado, Deus era EU SOU. Hoje, ele é EU SOU. Amanhã, será EU SOU. Jesus estava dizendo aos discípulos: “O Deus Eterno, EU SOU, está com vocês. Não tenham medo.” “EU SOU” é uma declaração de poder, uma confirmação de presença, um anúncio de fartura. Jesus é o EU SOU no meio de sua tempestade. [6]

C.     Jesus afirmou que as Suas Palavras são Eternas

“Minhas palavras não passarão” (Mt 24:35).

Embora Cristo nunca ter escrito um livro ou mesmo um sermão, Seus ensinamentos e suas palavras são os mais lidos em toda a literatura do mundo, universalmente reconhecido como a maior, e mais memoráveis, palavras mais edificantes já faladas. Ele é universalmente reconhecido como o maior Mestre que já viveu.[7]

D.    Jesus afirmou atrair todos a Ele

“Se eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim” (Jo 12:32)

Sua morte como um criminoso condenado, levantou-se e empalado numa cruz, era horrível e brutal, mas a história deste facto, atraiu homens de todas as nações e idade à acreditar em Jesus como seu Salvador e Senhor expiatório. Sua cruz tem sido uma inspiração para todas as classes e tipos de homens, mulheres e crianças.[8]

E.      Jesus afirmou que a  Igreja é d’Ele

“As portas do inferno não prevalecerão contra (minha igreja) “ (Mt 16:18).

A “igreja” fundada por Cristo, as diversas congregações de todos os que crêem nEle como o Filho de Deus e Salvador redentor, tem sofrido intensa perseguição através dos tempos, e ainda continua a fazer conversões em todas as terras e em todos os tempos, mesmo apesar da apostasia eclesiástica entre os seus membros.[9]

F.      Jesus afirmou Sua Unidade e Harmonia com o Pai

“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30-38)

Jesus afirma que Ele e o Pai são um, ou seja nele há unidade e harmonia com o Pai. Vemos que Deus Pai, Deus Filho e o Espírito Santo possuem personalidades próprias, tendo unidade de natureza, Grudem afirma que essa unidade é exactamente a pedra fundamental da doutrina da Trindade.[10] O Deus triúno possui uma só essência, mas três pessoas distintas. Contudo McDowell salienta que a submissão de Jesus não nega a sua igualdade com o Pai e o Espírito santo. O Filho de Deus deve ter a mesma natureza que seu Pai.[11]

G.    Jesus afirmou Possuir a Mesma Glória que o Pai

“Glorifica-me tu, ó Pai … com aquela glória que eu tinha contigo…” (Jo 17.5)

Jesus reivindica glória, além de declarar que já existia e que esta existência se dava junto ao Pai vemos isto em João 1.1. Isso implica em que, 1) Jesus é Deus, pois possui a mesma glória que o Pai; 2) Implica novamente na exposição da Trindade; 3) Demonstra um atributo divino na pessoa de Jesus: a eternidade. Portanto, ao contrário do que os críticos têm defendido, Jesus afirmou de maneira clara que é Deus. Isso demonstra que os críticos carecem de boa interpretação das claras e objectivas declarações de Jesus. Segundo Mcdowell e Stewart:

“Buda não reivindicou ser Deus; Moisés nunca disse ser Jeová; Maomé não se identificou como Alá; e em nenhum lugar encontramos Zoroastro reivindicando ser Ahura Mazda. Mas Jesus, o carpinteiro de Nazaré, disse que quem visse a Ele (Jesus) via o Pai (João 14.9) ”. [12]

H.    Jesus afirmou Seu Poder de perdoar pecados

“… Perdoados estão os teus pecados” (Mc 2.5-12)

Jesus perdoou os pecados daquele homem. Quem mais pode perdoar pecados senão Deus? Esta pergunta que ecoa de forma surpreendente foi a mesma que os escribas fizeram a Jesus (v. 7). Sem dúvidas, esta é uma das grandes declarações de Cristo quanto à sua divindade. E Ele foi além, pois perdoou os pecados (v.5), exortou os escribas (v. 8-10) e curou o homem de sua enfermidade (v. 11), o que foi motivo de grande glorificação (v. 12).

Lee Strobel, em um de seus livros, entrevistou Donald A. Carson, doutor em NT, especialista em diversas áreas teológicas, incluindo o estudo do Jesus histórico. Para Carson, uma das grandes evidências da divindade de Cristo é o perdão de pecados:

“De todas as coisas que Ele fez, a que mais me surpreende é o perdão de pecados (…). Se você faz alguma coisa contra mim, tenho o direito de perdoá-lo. Todavia, se você faz algo contra mim e aí vem uma pessoa e diz ‘eu lhe perdoo’, que ousadia é essa? A única pessoa capaz de pronunciar genuinamente essas palavras é Jesus, porque o pecado, mesmo se cometidas contra outras pessoas, é, antes de tudo e principalmente, um desafio a Deus e às suas leis (…). Aparece então Jesus e diz aos pecadores: ‘os seus pecados estão perdoados’. Os judeus imediatamente viram nisso uma blasfémia. Eles reagiram dizendo: ‘quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?’”[13]

Norman Geisler e Peter Bochino descreve que:

“Todos nós podemos entender que um homem perdoe as ofensas que recebe. Pisam em meu pé e eu perdoo, roubam meu dinheiro e eu perdoo. Mas o que pensaríamos de alguém que, não tendo sido roubado nem pisado, anunciasse que nos perdoa por termos pisado nos pés dos outros e roubado o dinheiro dos outros? O mínimo que poderíamos fazer seria chamar de petulância obtusa a conduta de quem assim procedesse. Entretanto, foi isso que Jesus fez.”[14]

I.       Jesus afirmou Seu Poder de ressuscitar os mortos

“Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer. Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão [...] e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados.” (Jo 5. 21, 25, 29).

Os judeus do tempo de Jesus (com excepção da pequena seita dos saduceus) acreditavam na ressurreição e na vida depois da morte. Por esta razão Marta pôde dizer a Jesus de seu falecido irmão Lázaro: “Eu sei… que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” (João 11.24). Como todos os judeus, ela tinha aprendido esta doutrina desde a infância. Mas os judeus acreditavam que somente Deus podia ressuscitar os mortos. Nesta passagem, Jesus alega que Ele é quem ressuscita os mortos.[15]

III.            AS AFIRMAÇÕES DOS DISCÍPULOS

Os registos que os discípulos fizeram sobre as palavras, as obras e quem Cristo era, deixam muito claro que o Senhor é verdadeiramente o Deus Salvador. O contexto religioso em que os discípulos viviam poderia ser uma barreira aos mesmos, afinal, aceitar as palavras de um homem que afirmou ser Deus, na cultura e concepção de quem Deus é para os judeus, seria impossível, se Jesus realmente não fosse quem Ele disse ser.

Segundo Little, Jesus Fez da sua identidade o ponto fulcral do seu ensino. A grande e importante questão que punha aos que o seguiam era: “Vós, quem dizeis que eu sou?” Quando Pedro respondeu e disse, “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Mt. 16.15,16), Ele não se mostrou chocado, não repreendeu Pedro. Pelo contrário, elogiou-o![16]  Em todo NT, podemos verificar as afirmações que os discípulos fizeram sobre Cristo:

  • João Batista – Eis o Cordeiro de Deus”! (Jo 1:29);
  • Natanael -“Tu és Rei de Israel!” (Jo 1:49).
  • João -“Ele é o Verbo de Deus!” (Ap 19:13); Primeiro e último: Ap 1.17; 2.8; 22.13, A verdadeira luz: Jo 1.19, Salvador do mundo: Jo 4.42, Esposo (Ap 21.2), Redentor (Ap 5.9)
  • Pedro - Rocha ou pedra (1 Pe 2.6-8), “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Mt. 16.15,16), Supremo pastor (1 Pe 5.4), Perdoador de pecados (At 5.31)
  • Paulo – Rocha ou pedra (1 Co 10.4), Esposo: Ef 5.28-33, Redentor (Tt 2.13), Juiz dos vivos e mortos (2 Tm 4.1), Perdoador de pecados (Cl 3.13)
  • Os discípulos de Emaús“Jesus, o Nazareno – poderoso profeta em palavras e obras!” (Lc 24:19).
  • O escritor de Hebreus – Grande pastor (Hb 13.20)

Os discípulos chamaram Jesus de Deus: Tomé, ao ver as marcas de Jesus (Jo 20.28), Paulo afirma com toda veemencia “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divinda­de” (Cl 2.9), tambem afirma como grande Deus e Salvador (Tt 2.13), Cristo como Deus, antes da encarnação (Fp 2.5-8) e o autor de Hebreus (Hb 1.3,8), João, em sua afirmação quanto ao Verbo (Jo 1.1), Felipe, pregando ao Eunuco (At 8.35-38), Estevão, na sua grande defesa (At 7), Pedro e João nas epístolas (1 e 2 Pd; 1, 2 e 3 Jo), e Judas (Jd 4).

A declaração de Tomé quanto a quem é Jesus “Senhor meu, e Deus meu”! Demonstra com muita evidência que Jesus disse ser Deus e os Seus discípulos o confessaram, Ele foi prometido no AT, realizou actos divinos, possui títulos divinos e foi adorado como Deus. Segundo Norman Geisler:

“Todas essas pessoas adoraram a Jesus sem uma palavra de repreensão por parte Dele. Jesus não apenas aceitou essa adoração, como até mesmo elogiou aqueles que reconheceram sua divindade (Jo 20.29; Mt 16.17). Isso só poderia ser feito por uma pessoa que considerava seriamente ser Deus.”[17]

McDowell nos diz que:

“A maioria dos seguidores de Jesus eram judeus de profundas convicções religiosas, que acreditavam em apenas um Deus verdadeiro. Eram monoteístas até o fundo da alma, e, no entanto, reconheceram-no como o Deus encarnado. Devido à sua profunda formação rabínica, Paulo ainda teria menos probabilidade de atribuir divindade a Jesus, adorar um homem de Nazaré e chamá-lo Senhor. Mas foi exactamente o que ele fez. Reconheceu o cordeiro de Deus (Jesus) como sendo Deus.”[18]

Paul Little sublinha:

“Entre aqueles que reconhecem uma divindade faz uma grande diferença se o divino é representado meramente pelo conceito de Deus – o objecto da especulação filosófica – ou pelo Deus vivo ao qual os homens adoram em todos os actos de piedade que integram os rituais da religião.”[19]

Alister MacGrath em seu livro da teologia cristã escreve que Arthur Michael Ramsey, destacado escritor teológico inglês, defendeu a mesma teologia de Barth:

“A importância da confissão de que Jesus é o Senhor não está apenas no facto de que Jesus seja divino, mas também de que Deus seja semelhante a Cristo.”[20]

 IV.            OS ATRIBUTOS DA DIVINDADE EM CRISTO

A.     Jesus é Omnipotente

A Bíblia descreve Jesus como omnipotente: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18). Ele já tinha esse poder antes de vir ao mundo, basta uma lida em Filipenses 2.6-11 para se confirmar essa verdade. Veja ainda Apocalipse 1.8; 3.7. Isso também se diz do Espírito Santo: “não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos” (Zc 4.6), e ainda: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há-de nascer, será chamado Filho de Deus”.[21]

B.     Jesus é Omnisciente

A omnisciência é outro atributo que só Deus possui e, no entanto, Jesus revelou esta omnisciência durante o seu ministério. Em João 1.47,48, por exemplo, quando disse que viu Natanael debaixo da figueira. Sabia que no mar havia um peixe com uma moeda e que Pedro ao lançar o anzol o pescaria e com o dinheiro pagaria o imposto, tanto por ele como por Cristo (Mt 17.27). Em João 2.24,25 está escrito que não havia necessidade de ninguém falar algo sobre o que há no interior do homem, porque Jesus já sabe de tudo. A Bíblia diz que só Deus conhece o coração dos homens (1 Rs 8.39), então Jesus é não só omnisciente, mas também é Deus. Ele sabia que a mulher samaritana já havia possuído cinco maridos e que o actual não era o seu marido (João 4.17,18). Encontramos em João 16.30; 21.17, que Jesus sabe tudo, e Colossensses 2.2,3 nos diz que em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”. Não há nada no universo que Jesus não saiba, tudo porque Ele é omnisciente e é Deus.[22]

C.     Jesus é Omnipresente

O Filho também É omnipresente. Jesus é ilimitado pelo tempo e pelo espaço. Ele disse: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20), e mais: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.20). Essas duas passagens mostram que Jesus está presente em qualquer parte do globo terrestre porque ele é omnipresente. A Bíblia diz que o Espírito Santo está em toda a parte: “Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?” (Sl 139.7).

D.    Jesus é Eterno

As Escrituras Sagradas ensinam que o Filho é eterno. A pré-existência de Cristo é eterna: “…e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). Isto revela que o Filho já existia antes dos tempos dos séculos, antes de todas as coisas. O profeta Isaías anuncia o aparecimento do Messias dando-lhe cinco nomes a saber: “…e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).[23]

E.      Jesus é Santo

O atributo da santidade está também presente em Jesus, e da mesma forma o atributo da justiça. Jesus é santo e justo: “Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida” (At 3.14); “Ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espirito Santo” (Rm 15.16).[24]

    V.            O TRILEMA DA IDENTIDADE DE JESUS CRISTO

Quando Jesus foi levado a julgamento perante o Sinédrio, o sumo-sacerdote judeu perguntou: “Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito?” Para essa pergunta Cristo respondeu simplesmente: “Eu sou” (Marcos 14:62). Tendo em vista a natureza exaltada de tal afirmação, e os seus resultados finais definitivos, não são apenas três pontos de vista possíveis pode-se entreter em referência à afirmação de Cristo de ser divindade: (1) Ele era um mentiroso e vigarista, (2) Ele era um louco, ou (3) Ele era exactamente quem ele disse que era.

Em seu livro, Evidência que Exige um Veredicto, José McDowell intitulou um capítulo: “o Trilema – Senhor, Mentiroso ou Lunático” Seu objectivo era destacar que, considerando a natureza grandiosa das reivindicações de Cristo, Ele era um mentiroso, um lunático, ou o Senhor. McDowell apresenta neste capítulo sobre a divindade de Cristo com uma citação do apologista britânico famoso da Universidade de Cambridge, CS Lewis, que escreveu:

Estou tentando aqui para impedir que alguém diga a grande tolice que muitas vezes as pessoas dizem sobre ele: “Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.” Essa é a uma coisa que não devemos dizer. Um homem que era somente um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor de moral. Ele seria ou um lunático, no mesmo nível que o homem que diz que é um ovo cozido ou então ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode calá-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demónio, ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou que se abrem para nós. Ele não tinha a intenção de.[25]

 VI.            O NASCIMENTO DE CRISTO

O nascimento de Jesus Cristo foi absolutamente único entre todos os nascimentos da história humana. O nascimento em si foi um nascimento humano normal, mas sua concepção foi por uma obra miraculosa do Espírito Santo, sem pai humano, como uma criação especial de Deus no ventre de uma virgem pura.[26] Como o corpo do primeiro Adão, vemos que “o último Adão…o Senhor do céu” (1 Co 15.45,47) foi directamente formado por Deus e plantado como uma única “Semente” divina no ventre de Maria, livre de uma inerente natureza pecaminosa e de quaisquer defeitos transmissíveis mutacionais”, “como de um cordeiro sem defeito e sem mácula” (1 Pe 1.19).Seu nascimento foi exclusivamente o foco de muitas profecias antigas, todas cumpridas Nele.[27]

  • Semente da mulher (Gn 3,15; Ap 12,1-17).
  • Coisa nova sobre a terra (Jr 31,22; Gl 4,4).
  • O corpo divinamente preparado (Sl 22,9; Ele 10,5).
  • Nascido de uma virgem (Is 7.14; Mt 1,22-23).
  • Reconciliação da linhagem de Davi (Jr 22,28-30; 23,5-6; 33,15-17).
  • Linhagem de Jeconias (Salomão) (legal) por intermédio de Joseph (Mt 1.6, 12-13).
  • Linhagem de Natã (biológico) por meio de Maria Lc 3. 3.23, 31).

Além das profecias, evidências de seu cumprimento no nascimento virginal são os registos históricos directos de Mateus e Lucas (Mt 1,20-25; Lc 1,30-35). Está implícito em outros livros (Mc 1,1; Jo 1,1-15; Gl 4,4).

VII.            A VIDA MILAGROSA DE CRISTO

A vida e os ensinamentos de Jesus Cristo têm influenciado o mundo mais do que os de qualquer outro homem que já viveu. Eles são inexplicáveis ​​se Ele era apenas um homem como os outros homens. Embora verdadeiramente humano, Deus tornou-se homem, ele também era Deus, o homem-Deus. Tim La Haye diz que:

“As opiniões populares sobre Jesus podem ser reduzidas a apenas duas: ou Ele foi Deus em forma humana ou foi simplesmente um homem bom. Uma delas não pode ser verdadeira. É impossível vê-lo como um homem bom, se Ele não for o Filho de Deus, pois foi isso precisamente que Ele alegou ser. Se Ele não era Deus, mas alegou ser, então não pode ser bom; Ele seria ou louco ou um grande mentiroso.” [28]

A.     Os Milagres de Cristo

Seu poder sobrenatural foi demonstrado frequentemente em milagres que só o Criador poderia fazer (por exemplo, transformar água em vinho, ressuscitar os mortos). Eles nunca foram milagres carnais ou caprichos (note Mt 12,39 e Lc 23,8-9, por exemplo), mas sempre foram utilizados para atender alguma necessidade imediata e específica do ser humano (Mt 4,24).

Seus milagres também foram usados ​​para autenticar suas reivindicações e para gerar fé (note Jo 2.11,23). No final de escrever o Evangelho, o apóstolo João seleccionou sete milagres que Cristo tinha realizado (por exemplo, alimentando uma multidão com apenas alguns pães e peixes), a fim de provar a seus leitores que “Jesus era o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 20,31).Morris descreve que:

“Houve outros milagreiros ao longo da história, mas nenhum como Jesus Cristo.”[29]

Little atesta ainda que:

“Cristo demonstrou um poder sobre as forças naturais que só podia pertencer a Deus, o Autor dessas forças.”[30]

B.     Os Ensinamentos de Cristo

Da mesma forma, o mundo já conheceu muitos grandes mestres, mas nenhum cujos ensinamentos tiveram o impacto eterno que os de Cristo tiveram. Eles sempre foram dados com autoridade, sem qualquer dúvida ou reserva (Mt 7.28-29; Lc 4,32), mas são sempre gracioso na expressão (Lc 4,22; Jo 7,46), excepto quando a hipocrisia era tão flagrante a exigir a condenação judicial. William Craig nos diz que:

“Evidentemente, Jesus de nazaré não andou pela Palestina se apresentando como Deus. Os Evangelhos não o retractam de tal forma, nem é isso consistente com a doutrina cristã da encarnação, que declara que Jesus como Homem tinha uma consciência humana extraordinária, mesmo que ela era informada sobrenaturalmente. Em vez disso, a Auto-compreensão divina de Jesus se torna evidente explicitamente por meio do seu ensino e comportamento.”[31]

Seu equipamento aparente para o ensino era mínimo (ensino, pesquisa, viagens), mas suas palavras eram exactamente sempre apropriadas para a ocasião. Ninguém pode pensar como poderia ter sido melhor, e Ele nunca teve que se retractar ou se desculpar por nada do que Ele disse. Segudo Ajith Fernando:

“O que Jesus diz: deve ser levado a sério, pois quando ele fala, Deus fala. Suas palavras autenticam as suas reivindicações à divindade. O valor autenticador das palavras de Jesus acha-se em duas áreas. Primeiro: sua relevância e introspecção penetrante sugerem que quem está falando, não é uma pessoa comum, e que nela se acha a resposta de Deus aos problemas da vida. Existe atracção espantosa nos seus ensinos. Segundo: suas reivindicações a respeito de si mesmo nos deixam com a conclusão inescapável de que ele se considerava igual a Deus.[32]

Morris afirma que:

“A maioria dos homens, mesmo aqueles que rejeitam a Sua divindade, reconhece-o como o maior Mestre de todos os tempos.” [33]

VIII.            A IMPECABILIDADE DE CRISTO

Todos os homens – mesmo os grandes e os chamados homens santos – são pecadores (Rm 3.23), em algum grau, e admitem isso a menos que sejam loucos, para não o fazer. Mas o Senhor Jesus, único entre todos os homens que já viveu, nunca pecou, ​​seja por acção ou omissão, sempre fez exactamente o que era certo.

Isso foi reconhecido até mesmo por seus inimigos, os que traíram e O crucificaram (Mt 27.4; Lc 23.4). Geisler descreve que:

“Alguns dos inimigos de Cristo trouxeram falsas acusações contra ele, mas o veredicto de Pilatos foi o veredicto da história: “Não encontro motivo para acusar este homem” (Lc 23.4). Um soldado no Calvário concordou, dizendo: “Certamente este homem era justo” (Lc 23.47), e o ladrão na cruz ao lado de Jesus disse: “Mas este homem não cometeu nenhum mal” (Lc 23.41). Mas o verdadeiro teste e o que as pessoas mais próximas de Jesus disseram sobre seu carácter.”[34]

Seus amigos mais próximos, aqueles que o conheceram intimamente e observaram de perto suas acções, também reconheceram sua impecabilidade (At 10,38; 1 Pd 2.22; 1 Jo 2.2; 3.5). Geisler diz ainda que:

“Seus discípulos viveram e trabalharam bem próximos dele durante três anos, mas suas opiniões sobre ele não se tornaram negativas. Pedro chamou-o “cordeiro sem mancha e sem defeito” (l Pe 1.19) e acrescentou: “e nenhum engano foi encontrado em sua boca” (2.22). João chamou-o de “Jesus Cristo, o Justo” (1 Jo 2.1; cf. 3.7). Paulo expressou a crença unanime da igreja primitiva de que Cristo “não tinha pecado” (2C0 5.21), e o autor de Hebreus diz que foi tentado como um homem, “porem sem pecado” (4.15).”[35]

Além disso, o próprio Cristo afirmou ser sem pecado (Lc 5,20-21, Jo 8,29, 46). Isso não era orgulho piedoso, mas simplesmente uma expressão da realidade. Ele exemplificou a pureza da vida (cf. Ef 5,1-4), o controlo perfeito de Suas palavras (Col 4,6), e o fruto do Espírito (Gálatas 5,22-23). Grudem sublinha que:

“Embora o NT afirme com clareza que Jesus era plenamente homem exactamente como nós somos, também afirma que ele era diferente em um aspecto importante: Jesus era sem pecado, e nunca pecou durante toda a sua vida.”[36]

Little nos diz que é também impressionante ver que João, Paulo e Pedro, todos ensinados desde a mais tenra infância a crerem na universalidade do pecado falaram sobre a inculpabilidade de Cristo: “O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano” (1 Pd. 2.22); “Nele não há pecado” (1 Jo 3.5); Jesus “não conheceu pecado” (2 Co 5.21).[37]

A união única do “Deus pleno” e homem perfeito em Jesus Cristo foi chamado por teólogos hipostática (união “substantiva”, o mistério é difícil de entender, excepto pela fé, mas os Seus milagres, os Seus ensinamentos, Sua vida, Sua morte, e Sua ressurreição são impossíveis de explicar de outra maneira.[38]

 IX.            A NOTÁVEL MORTE DE CRISTO

Todos os homens morrem, mas ninguém pode simplesmente volitivamente morrer e “entregar o espírito” (uma frase usada por todos os escritores dos quatro Evangelhos), como Jesus fez, quando todas as profecias bíblicas referentes Sua morte tinham sido finalmente cumprido (Jo 19,28-30), Sua cruz e sua morte foram intensamente cruel e hediondo, ainda que tenha sido incrivelmente magnético, atraindo homens e mulheres de todos os tempos, lugares e tipos para si mesmo, assim como Ele havia profetizado (Jo 12,32-33; Gl 6,14).[39]

O facto de Seu sepultamento também ter sido necessária uma forte autenticação, a fim de documentar que a sua morte foi uma morte física e Sua ressurreição fora uma ressurreição corporal. Preparações foram feitas de antemão por José de Arimateia e Nicodemos, com um sepulcro novo e jardim arranjado perto do local da crucificação, e com todas as roupas do enterro necessárias em mãos, para que Ele pudesse ser enterrado por mãos amorosas, logo que ele estava morto. Depois disso, as autoridades só controlava o acesso ao seu túmulo, enquanto Seu corpo estava lá. Consequentemente, ambos os Seus amigos e seus inimigos sabiam que Ele tinha de facto morrido e fora sepultado, para que pudessem mais tarde verificar sua ressurreição corporal.[40]

    X.            A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

O nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus foram os acontecimentos mais importantes da história da humanidade: “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.3,4). Tudo isso já estava previsto nas Escrituras pelos profetas. A morte de Jesus foi expiatória e seu sangue, Deus propôs para expiação de nossos pecados: “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para a propiciação pela fé no seu sangue” (Rm 3.21,22). Isso significa que a morte de Jesus foi diferente, pois ele morreu em nosso lugar, pagando a nossa dívida para com Deus.[41] Little diz que:

“A suprema credencial de Jesus para autenticar a Sua pretensão à divindade foi o facto de ter ressuscitado dentre os mortos.”[42]

“Se a ressurreição aconteceu, não há dificuldade alguma com qualquer dos outros milagres.”[43]

Tim La Haye nos diz que:

Hoje, quase no vigésimo primeiro século da era cristã, nós temos uma decisão a tomar. A qual relato devemos dar crédito – ao das quinhentas testemunhas oculares que viveram naqueles dias, ou ao dos cépticos “eruditos” que viveram mil e setecentos anos depois dos acontecimentos? Se nossa decisão baseia-se na evidência e não meramente na aversão pelo sobrenatural, há somente uma escolha: Jesus de facto ressuscitou dentre os mortos[44].

Jesus mandou que na pregação do evangelho fosse anunciada a sua morte e ressurreição: “Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24.46,47). Negar, pois, essa verdade é continuar no mesmo estado de pecado e miséria, e além disso, o Cristianismo não teria sentido: “E, se Cristo não ressuscitou é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos” (1 Co 15.17,18).[45]

Essa ressurreição é a vitória esmagadora sobre Satanás, o pecado, a morte e o inferno: “…fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.18). Veja ainda 1 Coríntios 15.54-56. Ele ressuscitou para a nossa justificação, pois sem essa ressurreição não poderíamos ser justificados diante de Deus e assim estaríamos condenados: “o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para a nossa justificação” (Rm 4.25). A ressurreição corporal de Jesus é um facto insofismável, foi o tema da pregação dos apóstolos e é a base da nossa salvação.[46]

CONCLUSÃO

Em conclusão vemos que Jesus não foi um mero líder revolucionário ou um simples fundador de uma nova religião. Ele não tinha nenhum treinamento formal rabínico (João 7:15). Ele possuía nenhuma riqueza material (Lucas 9:58, 2 Coríntios 8:9). No entanto, Jesus fez afirmações que só um Deus poderia dizer, seus discípulos afirmaram que Jesus era Deus. O nascimento de Jesus foi sem igual, seus milagres provaram a sua divindade. Por meio de seus ensinamentos, ele virou o mundo de cabeça para baixo (Actos 17:6). Claramente Jesus não cometeu pecado algum. Ele viveu e morreu, para redimir a humanidade caída. Ele deu a si mesmo em resgate (Mateus 20:28), como os documentos de prova, ele foi, e é, tanto o Filho do Homem e Filho de Deus. Ele é Deus, que antecede, e vai durar mais, o próprio tempo (Filipenses 2:5-11).

O resto do Novo Testamento retracta Jesus como divino. Ainda que a Bíblia ensine que Jesus era um ser humano, ela ensina que ele era muito mais do que isso. Ela atribui a ele a natureza essencial e carácter de divindade. Ela não ensina que ele deixou sua divindade quando veio à terra. Antes, ela ensina que Jesus tomou a natureza essencial de servidão; seu maior acto de serviço foi a dádiva de sua vida.

É isso que faz Jesus diferente, sua plena divindade. Nas demais religiões o que importa são os ensinos e não o mestre. No cristianismo o centro de tudo é a pessoa de Jesus Cristo.

A questão sobre a identidade de Jesus não terminará tão cedo. Questões recentes sobre Jesus têm renovado muito da discussão. Seja qual for a posição com que se termine, ela será aceite através de algum processo de “fé”. Isto é inevitável. A questão permanece, contudo, sobre qual “é” a mais razoável. Baseado em considerações bíblicas, históricas e outras, eu escolhi crer que Jesus foi, e ainda é, Deus. Ele nunca pode ser menos do que isso.

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[1] LOUW e NIDA. Greek-English Lexicon of the New Testament Based on Semantic Domains, p. 137

[2] Ibid, p. 140

[3] SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã, p. 91

[4] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible. p. 2116

[5] GEISLER, Norman. Enciclopédia de apologética, p. 203

[6] ROGERS, Adrian. Creia em Milagres, mas Confie em Jesus, p. 124

[7] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible. p. 2114

[8] Ibid, p. 2115

[9] Ibid, p. 2115

[10] GRUDEM, Wayne. Manual de Doutrinas Cristãs, pp. 109-110

[11] MCDOWELL e LARSON. JESUS: Uma defesa Bíblica da sua divindade, p. 64

[12] MCDOWELL e STEWART. Respostas àquelas perguntas, p.55

[13] STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo, pp. 210-211

[14] GEISLER, Norman e BOCHINO, Peter. Fundamentos Inabaláveis, pp. 331,332

[15] LA HAYE, Tim. Um Homem Chamado Jesus, pp. 90-91

[16] LITTLE, Paul. Explicando e Expondo a Fé, p. 64

[17] GEISLER & TUREK. Não tenho fé suficiente para ser ateu, p. 354.

[18] MCDOWELL, Josh. Mais que um carpinteiro, p. 14.

[19] LITTLE, Paul. Explicando e Expondo a Fé, pp. 53,54

[20] MCGRATH, Alister. Teologia sistemática, histórica e filosófica, p. 405

[21] SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã, pp. 73-77

[22] SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã, pp. 73-77

[23] Ibid, p. 73-77

[24] SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã, pp, 73-77

[25] MCDOWELL, Josh., Evidência que Exige um Veredicto, p. 131

[26] GRUDEM, Wayne. Manual de Doutrinas Cristã, p. 249

[27] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible. p. 2116

[28] LA HAYE, Tim. Um Homem Chamado Jesus, p. 71

[29] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible. p. 2116

[30] LITTLE, Paul. Explicando e Expondo a Fé, p. 68

[31] CRAIG, William Lane. Apologética contemporânea, p. 287

[32] FERNANDO, Ajith. A Supremacia de Cristo, p. 37

[33] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible. p. 2116

[34] GEISLER, Norman. Enciclopédia de apologética, p. 208

[35] Ibid, p. 208

[36] GRUDEM, Wayne. Manual de Doutrinas Cristãs, p. 252

[37] LITTLE, Paul. Explicando e Expondo a Fé, pp. 67,68

[38] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible, p. 2116

[39] MORRIS, Henry. The Henry Morris Study Bible, p. 2116

[40] Ibid, p. 2116

[41] SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã, p. 92

[42] LITTLE, Paul. Explicando e Expondo a Fé, p. 69

[43] Ibid, p. 69

[44] LA HAYE, Tim. Um Homem Chamado Jesus, p. 295

[45]SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã, pp. 92-93

[46] Ibid, pp. 92-93

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