MAIS QUE TUDO

Jesus2Jesus é único, singular, exclusivo e superior. Não tem comparação. Não é o maior, é inigualável. Como escreveu Augusto Cury, Ele é inconstrutível pela inteligência humana, ou seja, não poderia ter sido inventado se não existisse. Ele é parte da nossa História – diria mais – Ele é o centro da História e a razão dessa História. Ninguém como Ele foi e continua a ser tão controverso, provocando tanto reboliço e reações tão veementes. Alguns dos principais dos religiosos do Seu tempo acusaram-no de ser o demónio em pessoa, mas, pelo contrário, muitos outros adoraram-nO como Deus, como Senhor e Salvador, muito mais do que um Mestre ou um líder. Mas nunca disse nem poderá dizer mais e melhor sobre Ele do que o que Ele mesmo falou. Jesus apresentou-se como Deus entre nós, tendo colocado o âmago da Sua existência e da Sua presença entre nós, precisamente na evidência da Sua identidade.

A diferença de Jesus começa em quem Ele é, na Sua natureza, na Sua identidade. O resto é apenas decorrente de Quem Ele é. Não é possível em coerência estar disposto a aceitá-lO como um grande Mestre, um exemplo, um modelo, um líder espiritual, e não aceitá-lO como Senhor, como o Filho do Deus Criador – o único Deus verdadeiro.

Jesus distingue-se de todos os restantes porque falou como nenhum outro, porque a exigência moral que nos apresenta é inexcedível, nada mais, nada menos do que a perfeita santidade, sendo que Ele mesmo viveu em conformidade com esse padrão. Numa sociedade religiosa fundamentalista em termos morais e éticos, detentora e portadora dos dez mandamentos, diante do tribunal mais exigente possível entre os homens, desafiou os Seus detratores a apresentarem alguma falha no Seu carácter, nas Suas atitudes, no Seu comportamento.

Mas Jesus não se limitou a viver e a dizer como devemos viver, Ele dispôs-se a morrer por todos os que fracassam, sendo que perante Ele não há um justo nem um sequer. Não morreu para absolver-nos porque isso seria pouco, não deixaríamos de ser quem somos e perante o tribunal divino estaríamos sempre em falta. Ele veio para redimir, para expiar, para salvar, para ser o nosso substituto, para se apresentar em nosso lugar diante de Deus. Mas a Sua morte vicária também significa a possibilidade de uma transformação no íntimo que a religião, a educação, a filosofia ou a política, a ciência ou a tecnologia, nunca poderão alcançar. Jesus chamou-a de novo nascimento, nascermos de Deus e assim sermos feitos Seus filhos – isso é o que somos em Jesus Cristo. De Filho único tornou-se o primeiro, sem nunca perder a Sua singularidade, de uma multidão incontável de filhos do Pai. “Ele veio para seu povo, mas eles não o quiseram. Mas houve os que o quiseram de verdade, que acreditaram que ele era o que afirmava ser e que fez o que disse ter feito. Ele fez seu povo, os filhos de Deus. Filhos nascidos de Deus, não nascidos do sangue, não nascidos da carne, não nascidos do sexo.” (João 1:10-13 – paráfrase “A Mensagem”)

A vida de Jesus entre nós é diferente de todas as demais desde o Seu nascimento, à Sua morte, ressurreição, ascensão aos céus e promessa de segunda vinda em glória para dar início à plenitude do que veio concretizar, em novos céus e nova terra. A Sua existência é um permanente milagre. Jesus viveu na estrita dependência do Pai e no poder do Espírito Santo. Todos os milagres fazem parte da Sua essência e são sinais, evidências da Sua identidade divina e do Seu propósito salvador. Jesus não apenas nos ensinou a viver, mas é a própria vida que somos chamados a viver. Viver por Ele e para Ele. A Sua exigência é absoluta, radical, mas nenhum como Ele nos dá a mão quando fracassamos, quando falhamos. Não há lugar à frustração nem à condescendência.

A crise que vivemos é essencialmente de ordem espiritual. Para sair dela, cada um de nós precisa de ver a vida como Jesus a apresentou, amando, perdoando, servindo, recusando o suborno, a corrução, a mentira, a ganância, o egoísmo, a injustiça. Tudo começa com a salvação, a reconciliação com Deus. Por isso somos chamados a viver como embaixadores da parte de Deus recomendando a todos os homens que se reconciliem com Deus e abandonem os seus pecados. Sem Jesus tudo é nada… Jesus é mais que tudo!

 

Samuel R. Pinheiro www.facebook.com/SamuelRPinheiro

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