A Bíblia é a Palavra de Deus?

A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS?

Por Fernando Paiva

 

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INTRODUÇÃO

            Este trabalho tem  por finalidade  abordar  o  tema “ A Bíblia é a Palavra de Deus?”.

Muitos nos dias de hoje, têm considerado as questões relacionadas com a fé, como uma brincadeira, e a Bíblia Sagrada como mais um livro. Talvez daí, a proliferação e multiplicidade de religiões sem qualquer fundamento sólido, levando as pessoas a que  melhor se adapta a si e aos seus interesses, sem considerarem seguir O modelo. Mas, a verdade é que após algum tempo acabam por se sentir sós, vazios e abandonados, sem encontrarem resposta às perguntas fundamentais da vida, pois sem O exemplo o homem se sujeita a criar as suas próprias regras.

O mundo ainda tem a resposta e O exemplo a ser seguido, e esse é de facto o Jesus da Bíblia.

Se há uma Boa Nova, essa deverá surgir dos cristãos que sabem em que crêem e porque crêem. Apenas a fé vigorosa nas Escrituras, trás a verdadeira vitória às mais difíceis perguntas da vida.

 

  1. I.       A Arqueologia Bíblica

Ao dar início ao tema proposto, será importante dar ao algum tempo à questão relacionada com a arqueologia bíblica.

A palavra arqueologia provém de dois termos gregos, archaios e logos, que segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea[1] refere que arqueologia é a ciência que estuda os testemunhos materiais deixados pelo homem no decurso do devir histórico. No que concerne à arqueologia Bíblica, esta poderá ser definida como um exame de artefactos antigos, outrora perdidos e hoje recuperados, os quais se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.

Charles C. Ryrie[2], considera que a arqueologia ajuda-nos a compreender a Bíblia. Ela revela a vida nos tempos bíblicos, o significado real de passagens bíblicas obscuras e também a forma de entender as narrativas históricas assim como os contextos bíblicos.

Certamente, que em algumas áreas nem mesmo a arqueologia conseguiu desmontar questões complexas, mas será certo que com toda a segurança as respostas surgiram com o tempo. Pode afirmar-se que até aos dias de hoje não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha chegado á conclusão que a Bíblia estava errada. Charles C. Ryrie[3] refere que os arqueólogos demonstram que o grego do NT não era uma língua inventada pelos seus autores como se pensava. Pelo contrário, era de modo geral a língua usada pelo povo dos primeiros seculos da era cristã. Alude ainda, que menos de cinquenta palavras em todo o NT foram cunhadas pelos apóstolos. Os papiros revelaram que a gramatica do NT era de boa qualidade, julgando-a pelos padrões gramaticais do primeiro século e não pelo período clássico da língua grega. Segundo o autor, até à pouco tempo atrás a passagem hebraica manuscrita mais antiga, era datada aproximadamente do ano 900 da era cristã e o AT completo, era cerca de um século mais recente.

 

  1. II.    O Que a Bíblia diz sobre si mesma?

Sobre esta questão poderíamos começar por citar o versículo bíblico em 2 Timóteo 3:16:

Toda a Escrituraé inspirada por Deuseútilparao ensino,paraa repreensão,paraa correcção,paraa educaçãonajustiça,”, a partir deste ponto pode dizer-se que isto significa que Deus, que é verdadeiro, “soprou” a verdade. Charles C. Ryrie[4] lança a pergunta: mas não teria o homem corrompido a verdade enquanto a registava? Ele responde dizendo que não, pois a Bíblia também testifica que os homens que a escreveram foram “movidos (lit., carregados) pelo Espírito Santo”. O texto de 2 Pedro 1:21 diz: ​“porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”. O Espírito foi o co-autor de todos os livros da Bíblia.

Charles C. Ryrie[5], diz que sem dúvida a Bíblia afirma ser inerrante. Aponta ainda sobre de que maneira se poderia explicar o facto de Cristo ter reivindicado para as próprias letras que formam as palavras da Escritura um caracter permanente: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”(Mt 5:18). Diz que o “ i ” é a letra hebraica yod, a menor do alfabeto hebraico. O “til” era um pequenino traço que servia para distinguir certas letras hebraicas de outras. Este era usado em alguns livros, e seria menor que um milímetro! O autor refere que por outras palavras, o Senhor estava afirmar que cada letra ou palavra é importante, e que o AT seria cumprido exactamente como fora escrito em todos os seus detalhes, ou seja, letra por letra, palavra por palavra.

  1. III.      A Inspiração da Bíblia

A característica mais importante da Bíblia não é a sua estrutura e forma, mas o fato de ter sido inspirada por Deus. Não se deve interpretar de modo erróneo a declaração da própria Bíblia a favor dessa inspiração. Quando falamos de inspiração, não se trata de inspiração poética, mas sim de Autoridade Divina. A Bíblia é singular; ela foi literalmente “soprada por Deus“.

Foi já abordado o texto bíblico de 2 Tm 3:16, mas Erwin Lutzer[6] em seu livro 7 Razões Para Confiar na Bíblia, diz que esta é uma das declarações mais explicitas e mais conhecidas das Escrituras sobre a própria origem. Refere ainda que a palavra inspiração com o prefixo “in”, dá a impressão que depois dos vários livros da Bíblia terem sido escritos, Deus terá soprado neles, tornando-os livros “ inspirados”. A palavra grega significa que Deus “soprou”, e o resultado disso foram as Escrituras. Ou seja, a Bíblia metaforicamente falando, é o sopro de Deus.

Podemos assim, confirmar por Ela mesma, que a Bíblia é a Palavra de Deus divinamente inspirada.

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17:17)

Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação.” (1 Tm 4:9)

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.” (Hb 4:12-13)

Para Norman Geisler[7] em seu livro A Inerrância da Bíblia, diz que os autores humanos não eram autómatos. Eles dependiam de Deus. Os autores da Escritura não agiam no vácuo, eles viviam e se moviam e tinham seu coração em Deus, a exemplo de todas as demais pessoas conforme Atos 17:28 “…porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;”. Refere que muitas das pessoas expressaram sua percepção da presença de Deus, do chamado Divino, de sua santidade, protecção, e de como ele as instava a falar e a escrever a Sua Palavra. Eles sabiam que dependiam de Deus e que tinham por obrigação conhece-lo, ama-lo e servi-lo. Geisler argumenta que O Deus dos autores bíblicos, embora estivesse activamente envolvido com eles, existia por si próprio, era eterno e imutável. Os autores eram dependentes; Deus era independente. Geisler[8] diz que os autores tinham a supervisão especial do Espirito como portadores que eram da palavra profética e apostólica que lhes foi dada no decorrer da composição e da redacção dos livros da Bíblia. O autor lança a pergunta[9]: “Como poderiam os seres humanos, ao escrever com base em sua experiencia pessoal, dispor de critérios para determinação das influências efectivamente provenientes de Deus?” O autor responde dizendo que os autores humanos das Escrituras estavam equipados para a sua missão extraordinária não somente graças aos ministérios comuns do Espirito, mas também em consequência de seus dons especiais como profetas e apóstolos e pelo milagre da inspiração. Graças a esses meios, Deus capacitou os autores humanos a escrever com autoridade.

 

  1. IV.      A Confiabilidade e Infalibilidade da Bíblia

Sobre a confiabilidade e infalibilidade das Escrituras, poderíamos dizer que uma coisa é afirmar que a Bíblia constitui uma fonte basicamente confiável de história e instrução religiosa; outra é sustentar que a mesma é inspirada, exacta e falível.

R.C.Sproul em seu livro Razão para Crer[10], diz que podemos apresentar alguns argumentos a favor da infalibilidade das Escrituras. Segundo o autor esses argumentos poderão ser os seguintes:

- A Bíblico é um documento basicamente confiável e seguro;

- Apoiados neste documento confiável, temos evidência suficiente para acreditar com segurança que Jesus Cristo é o filho de Deus;

- Por ser o filho de Deus, Jesus Cristo é uma autoridade infalível;

- Jesus Cristo ensina que a Bíblia é mais do que geralmente digna de confiança; ela é a própria Palavra de Deus;

- A Palavra, por ter origem em Deus, é absolutamente confiável, desde que Deus é absolutamente digno de confiança;

Em conclusão aos argumentos, com base na autoridade infalível de Jesus Cristo, a igreja crê que a Bíblia seja digna de toda a confiança e infalível.

 

  1. V.         Autenticidade da Bíblia – Jesus Cristo

Erwin Lutzer[11] refere que Cristo confirmou que o tema da Bíblia era a Sua própria vinda. Na controvérsia com os judeus, disse: “ Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39). Frequentemente Jesus se referia às Escrituras apontando para Ele mesmo. O autor refere Lutero quando este disse: “Cristo está contido nas Escrituras como o corpo nas roupas”.

Os apóstolos viam Cristo como o centro das Escrituras. Erwin[12] diz que da primeira expressão do evangelho em Gn 3:15 “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” até ao “Vem, Senhor Jesus!” de Apocalipse 22:20, a Bíblia tem uma sequência histórica integrada.

Erwin[13] lança uma pergunta:”Podemos provar que a Bíblia é a Palavra de Deus?” Diz que certamente é possível apresentar diversas razões para aceitar a Bíblia como a Palavra de Deus. O autor diz que talvez um céptico espere um tipo de “prova” impossível de obter.

É verdade que dúvidas sobre a credibilidade das testemunhas, a exactidão de suas declarações, a veracidade dos copistas e dos manuscritos podem sempre ser levantadas. Erwin[14] diz que no caso da Bíblia, a questão da “prova” se torna ainda mais intrigante. Diz ser um livro que não apenas fala de assuntos de história e moral, mas também revela enfaticamente as sutis decepções do coração humano. Remata dizendo, “por isso, a razão mais complente porque creio que a Bíblia é a Palavra de Deus é aquela que está disponível apenas para os que têm o desejo de se submeter à autoridade dela”. Cita Jo 7:17 “​Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo”. Sem esse desejo não pode haver o conhecimento. Diz[15] que ficamos convencidos de que a Bíblia é a Palavra de Deus não por meio de pressentimentos subjectivos, mas pela destruição de nossos pressentimentos subjectivos quando nos humilhamos na presença de Deus revelada nas páginas da Bíblia. Revela que finalmente compreendemos que este Livro conta com a dolorosa verdade a respeito de nós mesmos e de nossos relacionamentos com o mundo. As peças da vida subitamente se juntam e somo levados a dizer: “Eu era cego e agora vejo!”.

Podemos afirmar, que a razão porque cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus é a autoridade de Cristo. Erwin Lutzer[16] reforça ainda que muita gente descarta a narrativa do Diluvio, mas Cristo disse: “ Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mt 24:37-39). Diz ser interessante que Jesus tenha proferido essa afirmação sobre Noé e o dilúvio com as palavras: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.” (Mt 24:35). Diante disto estamos perante uma decisão e lança a pergunta:  “Cremos nesses críticos que não conseguem aceitar a confiabilidade dos relatos bíblicos, ou cremos em Cristo?” Erwin menciona o livro Cristo e a Bíblia de John Wenham[17] quando refere: “ O futuro Juiz está enunciando palavras de solene advertência aos que no futuro comparecerão como réus no seu tribunal. […] E ainda assim vamos supor que esteja dizendo que uma pessoa imaginaria em uma pregação imaginária de um profeta imaginário arrependeu-se na imaginação, e que ele [o Juiz] vai-se levantar nesse dia para condenar a impenitência real de seus ouvintes reais”. Cristo cria na história de Noé e do diluvio. Deixa a pergunta: Sabemos mais do que Ele?

O autor John Drane[18] em seu livro A Bíblia Facto ou Ficção?, depois de um explanar de ideias relacionadas com Jesus nos evangelhos, aborda a questão da prova da ressurreição e diz que a ressurreição de Jesus foi o que convenceu os primeiros cristãos da verdade de tudo isto. Paulo afirma em 1 Co 15:17 “ E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados.” A ideia de que Jesus ressuscitou da morte é certamente o aspecto mais extraordinário de todas as histórias a seu respeito, mencionadas na Sua Palavra.

John Drane[19] refere o erudito judeu Gez Vermes, ao escrever em seu livro “ O Judeu Jesus”: “ Quando todo argumento tiver sido considerado e pesado, a única conclusão aceitável para o historiador deve ser…que as mulheres que foram prestar a ultima homenagem a Jesus, para sua consternação, não encontraram um corpo, mas um túmulo vazio.”

Diante de tais factos reais expressos na Sua Palavra, o homem nada é diante de um Deus soberano.

Termino citando o profeta Habacuque: “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.” (Hc 2:20)

CONCLUSÃO

            Em conclusão, ninguém que defenda a inerrância nega que a Bíblia use figuras de linguagem comuns (ex: “os quatro cantos da terra”, Ap7:1). Também não me oponho a que os autores por vezes pesquisaram os factos sobre os quais escreveram. “Visto que muitos têm empreendido fazer uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, segundo no-los transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também a mim, depois de haver investido tudo cuidadosamente desde o começo, pareceu-me bem, ó excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em ordem. Para que conheças plenamente a verdade das coisas em que foste instruído.” (Lc 1:1-4).

Creio, que o produto foi guardado do erro pelo trabalho e supervisão do Espírito.

Também não nego que haja eventualmente problemas com o texto que usamos hoje, no entanto, problemas são diferentes de erros. Na verdade, considerando as declarações que a Bíblia faz a seu favor em termos de inspiração e inerrância, o mais razoável quando confrontados com os problemas, é colocar nossa fé nas Escrituras que se têm demonstrado confiáveis ao longo dos séculos, em vez de confiarmos em alguma opinião humana e falível. O conhecimento humano de muitos desses problemas é limitado e em algumas ocasiões comprovadamente errado.

Sem dúvida, que o tempo continuará a revelar que só a Palavra de Deus não falha.

 

Deus escreve com uma pena que nunca suja, fala com uma língua que nunca erra, age com uma mão que nunca falha”.

C. H. Spurgeon.

BIBLIOGRAFIA

 

DRANE, John. A Bíblia Facto ou Fantasia? Editora Bom Pastor, SP, Maio 1994, Tradução Neyd Siqueira

ERWIN, Lutzer – 7 Razões Para Confiar na Bíblia, Editora Vida, SP, 2001, Tradução Yolanda Krienvin

GEISLER, Norman – A Inerrância da Bíblia, Editora Vida, 2003, SP, Tradução Antivan Guimarães Mendes

SPROUL, R.C. Razão Para Crer – Editora Mundo Cristão, SP, Maio 1986, Tradução Neyd Siqueira

RYRIE, Charles C. – a Bíblia Anotada Expandida, Editora Mundo Cristão, SP, 2006, Tradução Susana Klassen



[1] Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, p.343

[2] RYRIE, Charles C., A Bíblia Anotada – Expandida, p. 1306

[3] Ibidem, p. 1307

[4] RYRIE, Charles C., A Bíblia Anotada – Expandida, p. 1298

[5] Ibidem, p. 1299

[6] LUTZER, Erwin, p. 33

[7] GEISLER, Norman, p.288

[8] p. 304

[9] p. 308

[10] SPROUL, R. C., p.23

[11] p.42

[12] p.43

[13] p.47

[14] p.49

[15] p.50

[16] p. 107

[17] p. 107

[18] p. 151

[19] p. 153

A Bíblia é a Palavra de Deus?

A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS?

por Cândido Carrusca

                                         I.            Introdução.

BíbliaRios de tinta têm corrido nas gráficas. Milhares de horas têm sido gastas em estudos e pesquisas, nas áreas da ciência mais remotas e desconhecidas. Vidas inteiras têm sido dedicadas, à contradição, à afirmação, à contestação. Inúmeros comentários têm sido proferidos por milhares de pessoas leigas ou estudiosas. Mas qual a razão de tanto alarido e alarmismo desde sempre?

De facto, constata-se que em toda a História da humanidade houve, há e haverá espaço para o contraditório no que diz respeito ao mais sublime dos compêndios literários. A Bíblia.

É acerca dela que este pequeno trabalho incidirá. Apresentarei provas inequívocas da sua autenticidade, expondo ideias dos mais famosos escritores da atualidade e não só. No entanto, no fim a decisão caberá a cada um deixar Deus operar na sua vida, através do Espírito Santo que atua na e pela Palavra de Deus.

 

                                      II.            O que a Bíblia diz de si mesma.

Devemos considerar a amplitude da escrita da Bíblia, para ver a importância que as menções proferidas na própria Bíblia têm. Quero com isto afirmar que os escritores do texto Sagrado fizeram afirmações posteriores, citando o próprio texto escrito muitos anos antes, como sendo inequivocamente sagrado.

Mencionaremos alguns escritores que atestam as características mais enfáticas que a Bíblia diz de si mesma. Porém, a característica maior e mais preponderante, encontra-se na vida dos que a aplicam ao seu viver. Desde Norman Geisler a William Nix, passando por Paul Little e Josh Mcdowell muitos apresentam factos impressionantes que fazem ressaltar a autenticidade da Bíblia, e deixam qualquer leitor sem margem para dúvidas de que a Bíblia só pode ter tido origem numa entidade superior ao ser humano. (A Bíblia afirma que essa entidade é Deus)[1]

A Bíblia faz inúmeras referências a ela mesma. O próprio Jesus, em várias ocasiões, aponta para o que nas Escrituras estava escrito a respeito Dele. Mateus 21:42 é uma alusão a vários textos no Antigo Testamento acerca de Jesus.[2]

Depois da ressurreição, (outro facto inquestionável da autenticidade da mensagem da Bíblia) Jesus faz uma descrição completa na viagem para Emaús acerca Dele mesmo, com referências ao que já estava escrito. Em Lucas 24:25-27 Ele não deixa dúvidas que a autenticidade da Sua proveniência estava bem fundamentada nas Escrituras.[3]

O mestre da Galileia declara, em cerca de 92 ocasiões, que o suporte das afirmações por Ele proferidas estavam assentes “nas Escrituras”.[4] Em todas essas ocasiões, fica bem frisado que o ministério do próprio Cristo, não estava suportado sobre uma qualquer ideologia ou filosofia da época, mas sobre o que sobre Ele já tinha sido escrito á anos atrás.

a.      A Bíblia e os outros livros “sagrados”.

Não existe dúvida da autoridade e procedência do livro Sagrado chamado Bíblia (como comprovaremos no decorrer deste trabalho). Essa autoridade é vista nas declarações proferidas nela e acerca dela. Mas só o facto, que a própria Bíblia afirma ser a palavra de Deus, não significaria por si só que o é. Porém, quando os Seus Escritos são confrontados com outros de índole teísta conhecidos, reconhecemos neles o cunho Divino. Eles manifestam, sem qualquer margem para equívocos, a autoridade e procedência deste maravilhoso livro; que é em si mesmo a Santa e Bendita Palavra de Quem o autorizou e mandou redigir, Deus.

Foram muitos os personagens que na Bíblia e por ela, apoiaram as suas declarações em circunstâncias adversas e obtiveram respostas. Mas o personagem mais expressivo contido no relato sagrado é o próprio Jesus.

A este ponto surge a pergunta. Será que é só na Bíblia que encontramos a resposta para a dúvida da humanidade, ou existem noutros registos “sagrados” a forma de chegar a Deus? (notar que a dúvida da humanidade reside no facto de saber como chegar a Deus)

Por incrível que possa parecer, a Bíblia não é o único livro a apontar na direção de Deus através de Jesus. Livros de índole religiosa, tidos como “sagrados”, tais como o Corão, livro sagrado dos islâmicos, atesta de certa forma a veracidade do que está explícito na Bíblia.

“Ó fiéis, quereis que vos indique uma troca que vos livre de um castigo doloroso?

É que creiais em Deus e em Seu Mensageiro, e que sacrifiqueis os vossos bens e pessoas pela Sua causa. Isso é o melhor, para vós, se quereis saber.”[5]

Devemos, no entanto, compreender que a perceção do que para os islâmicos representa Deus, é completamente diferente da mensagem que a Bíblia nos transmite. Também o destino eterno para os islâmicos, é completamente contrário ao apresentado na Bíblia. Se assim não fosse, poderíamos considerar o Corão como mais um dos livros de inspiração divina, o que não sucede. Todos os escritos de inspiração divina, levam-nos Ao Deus do amor total, Ao Deus da cruz, Ao Deus da restauração humana. Sabemos que nenhum destes factos se consegue perceber no Corão.

Por outro lado o alcorão não apresenta a descrição de nenhum facto milagroso, que tenha sido atestado por testemunhas oculares, e que seja autentificado pela ciência hoje; enquanto no tocante à Bíblia, o avançar da ciência em descobertas, testes e provas factuais, cada vez mais confirma os factos milagrosos descritos na Bíblia.

“Embora os mártires actuais do islamismo sejam certamente sinceros com relação ao islão, não têm provas miraculosas de testemunhas oculares de que o islão seja verdadeiro. Não são testemunhas oculares de qualquer coisa miraculosa.”[6]

A Bíblia, no evangelho, apresenta um único propósito para a vinda de Jesus.[7]Ela afirma sem qualquer sombra de dúvida a inequívoca exclusividade que reserva Jesus como O único meio de chegar a Deus. Outras crenças apontam em várias direções, tornando-se difusas nas suas conceções e tendem em ser “politicamente corretas” para não ferir mentalidades que achem nelas algum ponto discordante.

“O hinduísmo acredita em 300 000 deuses. A maioria dos devotos venera ou adora alguns favoritos, mas respeita todos. (…) O hinduísmo não se preocupa com contradições, por conseguinte há muitos caminhos contraditórios para a mesma realidade suprema. (…) Como as outras religiões orientais, o hinduísmo é melhor descrito como uma árvore com muitos ramos diferentes e contraditórios. Considerando que absorveu muitas ideias pagãs, não tem um corpo de doutrinas claramente definido.”[8]

A Bíblia não se preocupa em provocar uma reação agradável nos seus leitores, nem os que fizeram parte interveniente na história nela relatada, escapam à integridade e frontalidade com que o relato Bíblico é exposto. Se bem que o seu propósito é ser em alguns casos contundente nos assuntos abordados, não tendo em vista salvaguardar os personagens intervenientes; mas passar sempre para o lado do leitor, a vontade de Deus que a mandou redigir.

“A inerrância de autores finitos, decaídos e humanos deve ser entendida no contexto das doutrinas ortodoxas referentes a Deus, (…) a vida, o mover deles estava nas mãos do Senhor de todas as coisas, que tudo sabe. Nele depositavam o seu ser.”[9]

A Bíblia é um livro que transmite certezas. Devido à sua objetividade e clareza, sabemos o futuro do género humano. Assim como a História transmite factos reais e inequivocamente irrefutáveis, devido às inúmeras provas neles contidos; a Bíblia transmite certezas para aqueles que nela confiam a fundamentação da sua vida. É incrível ver como ao longo de toda a Bíblia, Deus inspira o relato que nos leva a saber o futuro que Ele tem reservado para nós, sobre a certeza inabalada que o passado pela História nos transmite.[10]

“No islamismo, a salvação vem pelo fazer a vontade de alá, o que está decifrado em “cinco pilares”. No dia do julgamento alguns serão consignados para o inferno e outros para um paraíso repleto de delícias sensuais. Os adoradores de outros deuses (que não sejam de alá) irão sem dúvida para o inferno; mas ninguém, nem mesmo um muçulmano dedicado, pode saber com certeza qual o seu destino eterno. A pessoa só pode esperar que no dia do julgamento o bem venha a exceder em valor ao mal.”[11]

Pela verdade Bíblica torna-se sabido que a salvação vem pelo crer na boa nova, de que Jesus morreu e ressuscitou.[12]Pela Bíblia, ficamos a saber sem sombra de dúvida como deveremos manter a nossa vida, de modo a preencher os requisitos de Deus, tendo assim a certeza da vida eterna com Ele. Pela Bíblia, já hoje podemos ter a certeza de como será a nossa eternidade.

b.      A afirmação inequívoca da veracidade Bíblica.

A certeza inequívoca da inspiração da Bíblia por Deus é um dado assente em pilares inquebráveis. Muitos foram ao longo da História as tentativas de destruir estes pilares e descredibilizar este compêndio divino.

“No ano de 303 A.D, Dioclécio ordenou que todos os exemplares da Bíblia fossem queimados. (…) Durante os dois séculos em que o papado teve poder absoluto na Europa Ocidental (1073-1294), os líderes nacionais começaram a colocar o credo acima da Bíblia. Essa não foi uma tentativa de destruir a Bíblia, mas apenas de rebaixá-la a uma importância menor, subjugando-a a um poder maior. (…) Um dos últimos grupos que desejam destruir a bíblia são os ateus. Através de Lenine, Stálin, Hitler, Mao Tsé Tung, Pol Pot e tantos outros, o ateísmo continua a perseguir a bíblia e os cristãos em vários países como a China, Vietname, Coreia do Norte, Cuba”[13]

No entanto, todas as tentativas de destruir a Bíblia goraram. De facto estas tentativas que visavam destruir a sua mensagem central, Cristo; foram vaporizadas pelo tempo e a inercia que a temporalidade de quem as proferiu lhes confere. Lembramo-nos por exemplo de Voltaire.

Quando o famoso francês Voltaire morreu, em 1778, predisse que no prazo de 100 anos a partir de sua época, o cristianismo estaria extinto. Ao invés disso, apenas vinte e cinco anos após sua morte, a Sociedade Bíblica Inglesa e Estrangeira foi fundada, e as mesmas impressoras que haviam imprimido a literatura infiel de Voltaire tem sido usadas desde então para imprimir a Bíblia.[14]

Mas a mensagem da Bíblia permanece, não só pela mensagem em si, mas também porque Quem proferiu essa mensagem, vive para a preservar.[15]

“A característica mais importante da Bíblia não é a sua estrutura e a sua forma, mas o facto de ter sido inspirada por Deus. Não se deve interpretar de modo errado a declaração da própria Bíblia a favor dessa inspiração.”[16]

A Bíblia é verdadeira. Não podemos ter receio de a confrontar com o que quer que seja. Toda a afirmação verdadeira é suportável por si mesma, daí quanto mais a Bíblia for confrontada com as dúvidas existentes, mais verdadeira e coerente se apresenta àquele que se debruça sobre ela. Contamos com os nossos sentidos para colocar à prova a veracidade da Bíblia.

“A afirmação verdadeira pode ser verificada empiricamente por meio de um ou mais dos cinco sentidos.”[17]

Com a legitimidade que a minha vida confere, afirmo com toda a força dos meus pulmões, para todos os que quiserem ouvir, que a prova máxima da autenticidade da Bíblia sou eu mesmo. É o testemunho que a minha vida projeta que autentifica o que nela é encontrado da Bíblia. A vida de cada leitor da Bíblia deve tornar-se em si, uma outra Bíblia, a qual todos podem ver e ler.

É por meio dos sentidos que tomamos conhecimento de Deus e da Sua Palavra, e é também por meio dos sentidos que atestamos a experiência pessoal com Ele; e isso nada nem ninguém nos pode tirar.

O cepticismo, à volta da veracidade da Bíblia, reside no facto de que pessoas que não pretendem deixar que a Palavra de Deus, e O Deus da Palavra, interaja com eles; se vejam confrontadas com o que para eles é desconhecido. O Desafio fica em jeito de orientação judicial; provem a Sua inexistência, visto que a existência está por demais provada. No entanto, a Bíblia está cheia de evidências que demonstram a sua autenticidade.

                                   III.            As evidências da Bíblia.

Quando se fala em evidências, seja da Bíblia ou de outra coisa qualquer, existe a necessidade de suportar com provas factuais essas mesmas evidências. Por outras palavras, o que a evidência faz é proclamar, empiricamente, as provas reveladas acerca do assunto sobre as quais as mesmas foram analisadas.

David Hume faz uma declaração inquietante ao concluir a sua obra Inquiry Concerning Human Understanding (inquérito sobre a compreensão humana) acerca da veracidade da Bíblia, que pode demonstrar como a sociedade olha e analisa este compêndio divino.

Se tivermos em nossa mão, qualquer um livro — de divindade ou metafísica, por exemplo, devemos perguntar: “ele contém algum raciocínio abstrato; relativo a quantidade ou números?”. Não. “Ele contém algum raciocínio experimental relativo à matéria e à existência?”. Não. Então, jogue-o no fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.”[18]

Acerca deste comentário do senhor Hume, que muitos têm usado como pretexto para “queimar” a Bíblia, podemos afirmar duas coisas:

1)      Quem afirma que a revelação acerca dos números na Bíblia é abstrata, deverá ter em consideração as imensas afirmações que a mesma faz usando números com firmeza e coerência.[19]

2)      No que diz respeito ao raciocínio experimental, é importante que nos fixemos no alvo primordial que a Bíblia revela para o género humano. A experiência com Deus. Tudo o que Deus quer dar aos que O aceitam como tal, seja nesta vida ou no porvir, é experiência de Quem Ele é.[20]

O que o senhor Hume especula, não deveria produzir nenhum tipo de inquietação na sociedade leiga nem na científica. Sabemos, pela Bíblia e não só, que O autor deste que é o Livro Sagrado por excelência é o criador do universo, e tudo o que ele contém, logo, quem honestamente se debruça sobre os factos verdadeiros, encontrará no fim Deus, visto Ele ser o criador de todas as coisas.

“Se Deus é o autor dos dados científicos e também da revelação comunicada pela Escritura Sagrada, não se pode falar em colocar a ciência verdadeira “acima” da Bíblia.”[21]

As evidências que encontramos, acerca da Bíblia, não estão confinadas a um espaço fechado e hermeticamente intocável, com o risco de se estragar alguma delas, ou de quem as vê não saber interpreta-las. É Deus quem nos manda colocar as Escrituras à prova,[22]e ver que seja dentro ou fora delas, encontramos provas mais que suficientes da Sua veracidade e autenticidade.

a.      Evidência interna.

Devemos, ter em consideração algumas particularidades, que atestam a singularidade da Bíblia, antes de passar às considerações dentro do próprio texto.

“ 1 – Escrito durante um período de mais de 1500 anos.

2 – Escrito durante mais de 40 gerações.

3 – Escrito por mais de 40 autores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos, etc.:

Moisés, um líder político, que estudou nas universidades do Egipto; Pedro, um pescador; Amós, um boiadeiro; Josué, um general; Neemias, um copeiro; Daniel, um primeiro-ministro; Lucas um médico; Salomão, um rei; Mateus, um coletor de impostos; Paulo, um rabino.

4 – Escrito em diferentes lugares: Moisés, no deserto; Jeremias, numa masmorra; Daniel, numa colina e num palácio; Paulo, dentro de uma prisão; Lucas enquanto viajava; João na ilha de Patmos; Outros nos rigores de uma campanha militar.

5 – Escrito em diferentes condições: Davi, em tempos de guerra; Salomão em tempos de paz.

6 – Escrito sob diferentes circunstâncias: Alguns escreveram enquanto experimentavam o auge da alegria, enquanto outros escreviam numa profunda tristeza e desespero.

7 – Escrito em três continentes: Ásia, Africa e Europa.

8 – Escrito em três idiomas: Hebraico, a língua do Antigo Testamento. Em II Reis 18:26-28 essa língua é chamada “judaica”. Em Isaías 19:18, de “ língua de Canaã”.

Aramaico: a “língua franca” do Oriente próximo até a época de Alexandre o Grande (Séc. VI a.C. – Séc. IV a.C.).

Grego: a língua do Novo Testamento. Foi o idioma de uso internacional à época de Cristo.

9 – A Bíblia trata de centenas de temas controversos. (…) Com harmonia e coerência de Génesis a Apocalipse. Há uma única História que se vai revelando: “A redenção do homem por parte de Deus””[23]

Estes são números que demonstram a realidade incrível como de dentro da própria Bíblia surgem provas estrondosas da sua autenticidade; poderiam servir de resposta ao senhor Hume, mas que aqui são apresentados no intuito de clarificar as evidências internas da autenticidade da Bíblia como relato Sagrado. Nenhum outro compêndio de livros poderia ser tão exatamente comprovado pela história, como a Bíblia.

Uma das evidências internas da veracidade da Bíblia é a falta de uma ciência da atualidade que está muito em voga; a “achologia”. Passo a explicar. Normalmente quando lemos outro tipo de literatura, é frequente encontrarmos a opinião de quem a redige, e palavras como “talvez, penso que, nesse sentido a minha opinião é que …” proliferam no texto, relatando assim pensamentos de quem o escreve com relação a determinado assunto.

No entanto, a Bíblia é isenta dessa “ciência” chamada “achologia”, porque nela não estão as opiniões de quem a escreveu, mas a certeza que o Seu autor é Deus e a verdade que Ele nos transmite através da mesma. A Bíblia faz afirmações com um nível de autoridade, que mais nenhum outro livro faz. A sua autoridade é inquestionável.

“As palavras das Escrituras não precisam ser defendidas; precisam apenas ser ouvidas, para que se saiba que são a palavra de Deus.”[24]

Mas do interior da Bíblia, não quero somente referir a sua autoridade como prova. Daí poderia resultar uma resposta cética, de que a prepotência e o autoritarismo, não poderiam provar, que a Bíblia é a Palavra de Deus. (se bem que na Bíblia não encontramos autoritarismo, nem prepotência, apesar de que alguns poderiam argumentar que sim).

O Espírito de Deus ativo na vida dos que a leem a Bíblia é por si só prova da sua autenticidade. Alguns poderão contestar dizendo que outros livros, de autoajuda ou de carater religioso, também “transformam” vidas. Contudo, a esse respeito observamos duas coisas: primeiro, as mudanças com base nesses meios, nunca são altruístas, ou seja não têm em vista as necessidades alheias; o que é uma grande diferença com o cristianismo verdadeiro promovido com a leitura da Bíblia, que transforma vidas, para que estas sejam usadas para transformar outras vidas. Segundo, as mudanças não aproximam o leitor da entidade alegadamente “divina” que inspira esses escritos. A Bíblia, é o único livro a fazê-lo com genuinidade. Quem lê a Bíblia, aproxima-se definitivamente do seu autor que é Deus.

“A palavra de Deus confirma-se perante os filhos de Deus pelo Espírito de Deus. O testemunho íntimo de Deus no coração do crente, à medida que este vai lendo a Bíblia, é evidência da origem divina da Bíblia. O Espírito Santo não só dá testemunho ao crente de que este é filho de Deus (Rm.8:16), mas também afirma que a Bíblia á a palavra de Deus (IIPd.1:20,21)”[25]

As mudanças que quem lê a Bíblia “sofre”, já eram temidas na antiguidade. Muitas vezes ouvi dizer que quem lê a Bíblia fica louco. O surpreendente desta afirmação é que ela é verdadeira, pois aos olhos da sociedade comum, somos tidos como loucos, tal é o poder transformador desta Bendita palavra.[26]

“A palavra de Deus tem o poder, o dinamismo transformador de Deus”[27]

Sem qualquer margem para dúvida, é por esse poder que Deus trabalha na vida dos que se dispõe a saber acerca de Deus lendo a Bíblia. Esta é a evidência interna mais marcante que o ser humano poderia experimentar. A verdadeira e genuína mudança de vida.

b.      Evidência Externa.

Os céticos poderiam afirmar que o tópico anterior, acerca da evidência da Bíblia ser a Palavra de Deus pela sua prova interna, é definitivamente insuficiente visto que um argumento pode estar logicamente correto, mas mesmo assim não ser verdadeiro em si mesmo, daí precisarmos de provas externas à veracidade da Bíblia.

“Em outras palavras, um argumento pode ser logicamente correto, mas ainda assim ser falso, porque as premissas do argumento não correspondem à realidade.”[28]

Como esta afirmação é verdadeira, a Bíblia “precisa” de estar assente em evidências externas a Ela mesma. De facto, o que não faltam são provas evidenciadas pela ciência de que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Uma das evidências externas acerca da confiabilidade da Bíblia pode-se encontrar na arqueologia. Através da qual podemos ter a certeza de que o que a Bíblia afirma de si mesma, e não só (relatos de civilizações, culturas, pessoas acontecimentos, calamidades etc.) é verdade e está provado. Não estamos a apelar à fé para credibilizar a Bíblia, mas ao raciocínio.

“O Dr. W. F. Albrigth, um dos grandes arqueólogos do mundo disse: “Não restam dúvidas de que a arqueologia tem confirmado a substancial historicidade da tradição do velho testamento””[29]

Tida pela maioria como “a descoberta do Séc. XX” os achados do mar morto são uma das provas da arqueologia moderna sobre a autenticidade das Escrituras. Ali, naquelas cavernas nas encostas de Qumran perto do mar morto, Deus preservou intacta a sua palavra, para que hoje, em pleno “reinado” do ceticismo, pudessem haver provas palpáveis de que a Bíblia é de facto a Palavra Dele.

“Os Manuscritos e fragmentos de Manuscritos recuperados nos arredores de Qumran representam um corpo volumoso de documentos judeus, uma verdadeira ” biblioteca “, datando do terceiro século Antes de Cristo para 68 d.C. Sem questionamento, a ” biblioteca” que é o maior achado arqueológico do século vinte demonstra a atividade literária rica do período depois de Cristo.”[30]

Hoje a arqueologia pode satisfazer as mentes dos mais ceticos perguntadores acerca da veracidade da Bíblia. Esta ciência tem estado “ao serviço” da fundamentação lógica e provada da Bíblia.

A transmissão do texto bíblico pode ser rastreada com certa clareza a partir de fins do século II e início do III até os tempos modernos por meio dos grandes manuscritos.[31]

Os arqueólogos não só vieram confirmar a palavra escrita na Bíblia, como vieram trazer uma “nova luz” para que possamos compreender com fundamentos, muitas coisas que tínhamos como dados adquiridos e aceitávamos somente pela fé, mas que agora a ciência mostra que de facto existem provas que tal assim é.

“Graças à pá dos arqueólogos estamos começando a entender o pano de fundo de muita coisa que lemos na Bíblia.”[32]

Poderia encher este trabalho com trechos do que tenho encontrado de provas arqueológicas das evidências dos relatos Bíblicos, no entanto não é esse o meu objectivo, sendo que não nos podemos esquecer que o facto da arqueologia ainda não ter provado tudo o que na Bíblia se descreve como verdadeiro, não significa que de facto não o seja. Posso inferir, que as provas existentes chegam e sobram para fundamentar com firmeza o que a Palavra de Deus afirma.[33]

Também não nos podemos esquecer que todos os dias aparecem novos achados, e que em várias partes se fazem esforços para que esses mesmos achados venham à luz do dia. O que hoje é desconhecido, amanhã poderá sair debaixo do manto da ignorância humana, revelando um pouco mais da credibilidade Bíblica.

“… seria uma tolice congelar os pontos de conflito e concluir que a Bíblia está errada. A Bíblia não mudou em 2000 anos, enquanto que, somos somo obrigados a admitir, a ciência é um comboio em movimento. Se se tivesse reconciliado a Bíblia com os pontos de vista científicos em voga há um século, ela ter-se-ia tornado completamente obsoleta nos nossos dias! É muito melhor admitir um aparente conflito e aguardar que apareçam mais evidências.”[34]

É exatamente isto que o crente faz. Delicia-se com as provas existentes, e aplica a sua fé e confiança no que ainda falta aparecer, sabendo que se todas as provas da confiabilidade da Bíblia fossem conhecidas, não haveria lugar para a descrença ou para a fé.

                                   IV.            A objetividade da Bíblia

A Bíblia não tem como objetivo demonstrar a sua própria veracidade. Podemos até afirmar que, nós os que a lemos, é que temos necessidade de fazer a apologia da mesma, visto que, apesar nela se encontrar como vimos provas irrefutáveis da sua veracidade, a mesma não tem como objetivo, afirmar ou comprovar a sua veracidade.

Mas qual o objetivo da Bíblia?

Afinal, um compêndio sobre o qual se tem escrito tanto e que tem movido ao longo dos tempos tantas mentalidades e feito correr tanta tinta, deverá ter em si mesmo um objetivo bastante claro e forte.

A resposta para a pergunta acima formulada dá-se com uma única palavra. VIDAS. A Bíblia foi-nos entregue por Deus para mudarmos a nossa vida e sermos instrumentos nas mãos Dele para que com Ela e por Ela mudemos outras vidas.

Uma mudança de vida, sempre começa, seja em que circunstância for, com uma decisão. É isso que a Bíblia faz, leva o seu leitor a um ponto em que, com a revelação que o leitor alcança com a leitura da mesma, tenha que tomar uma decisão. Crer[35] ou não crer, é a grande questão.[36]

“Se a Bíblia é verdadeira, então Deus concedeu a cada um de nós a oportunidade de fazer uma escolha eterna no sentido de aceitá-lo ou rejeitá-lo. Com o objetivo de assegurar que a nossa escolha é totalmente livre, ele nos colocou num ambiente repleto de provas de sua existência, mas sem a sua presença direta.”[37]

a.      Jesus a evidência máxima da Bíblia.

Desde o livro de Génesis até ao enigmático livro de Apocalipse, a Bíblia apresenta uma figura central e preponderante a toda a Escritura. Jesus Cristo.

Polémico nas suas declarações,[38]Jesus colocou-se acima da lei,[39]Deu novos mandamentos,[40]no entanto, é em torno Dele que todo o texto foi escrito.

As incertezas que muitos querem ver no relato Sagrado, não clarificam, nem dignificam a fiabilidade da Bíblia. Esquecendo-se de todo o rol de evidências, (já mencionadas neste trabalho) colocam as questões meramente racionais e lógicas, sobre a autenticidade de todo o texto Bíblico, e da firmeza que o mesmo transmite ao colocar Jesus como centro de toda a declaração Sagrada.

“Muitos dizem que aceitariam de bom grado o que Jesus ensina sobre a Bíblia, se ao menos soubessem o que Ele de facto ensinou. Contudo, dizem que o acúmulo de erros de tradução, de distorções introduzidas pela tradição oral e pelos escribas não lhes permite saber com certeza o que Jesus realmente disse. Refugiando-se nessa crença, deixam de lidar com as provas oferecidas pelos evangelhos e sentem-se livres para construir a sua teologia dando um tratamento diferente às Escrituras daquele que a investigação Histórica tradicional acredita e ensina. No entanto, por mais que desprezem os detalhes dos registos evangélicos, recorrendo à crítica, só poderão distorcer tudo o que lhes foi apresentado, se rejeitarem praticamente todas as provas.”[41]

Não distorcendo as provas, Manuel Rainho afirma categoricamente a autoridade de Jesus ao colocar-se ao mesmo nível da lei, com o Seu novo discurso. No início do Seu ministério terreno, Jesus não deixa dúvidas acerca do que o movia, nem do que O fundamentava. Não se trata somente de a Bíblia apresentar Jesus que cumpre a própria Bíblia; mas o facto de que Ele contraria a tendência do mundo de então, apresentando uma lei superior aquela que já estava escrita. Notamos nesta “ousadia” de Jesus, a exposição da intenção pela qual a lei (Bíblia) foi dada aos que a leem. O próprio autor explica, revela melhor dizendo, a Sua intenção clarificada para que não possa haver, depois Dele, equívocos acerca da lei já escrita.

“O sermão vai assim mais longe e apresenta-nos uma ética nova, radical no seu pacifismo e contraria à forma natural do ser humano reagir. A lógica do mais forte, típica do mundo clássico, é invertida e os valores mais elevados passam a ser precisamente aqueles que os romanos mais desprezavam. (…) Jesus comete a ousadia de colocar a Sua palavra ao nível da Torah.”[42]

O que não foi compreendido na altura de Jesus, corre o risco de também não o ser nos dias de hoje. Devemos olhar para a lei do Antigo Testamento como a “maquete” que apresenta a “construção” final, com a sua plenitude nos evangelhos que expõe inequivocamente Quem é Jesus. Para acharmos a beleza de todo o compêndio a que chamamos Bíblia; devemos analisar com rigor a vida e mensagem do Seu Autor descrita nos evangelhos.

Jesus que não precisava das escrituras para fundamentar a Sua mensagem, visto que Ele é a mensagem em si mesmo. Não desvirtuando nenhuma característica contida na mesma; Ele coloca-se a si mesmo como “Aquele que é a Palavra”[43]

“… percebemos que o reino de Deus estava fundamentado acima de tudo, na mensagem de Jesus, mensagem que não carecia de qualquer suporte a não ser a autoridade do mensageiro…”[44]

Podemos afirmar com a autoridade que as evidências Históricas conferem, que O Jesus “problemático, controverso, enigmático, etc…”que mudou o rumo e a contagem da História; é em Si mesmo o que hoje é conhecido como a Bíblia. É Nele, que compreendemos a totalidade da essência do texto Sagrado. Podemos afirmar que a Bíblia é Jesus e Este é a Palavra revelada na sua plenitude.

b.      Reação humana à evidência chamada Bíblia.

Este trabalho poderia ter a amplitude e a dimensão de todas as obras literárias de qualquer biblioteca nacional, ou internacional; que diante do ceticismo do descrente, nunca passaria de uma montagem literária, ou especulação filosófica no tocante a este livro magnífico que chamamos Bíblia. Porém, a conclusão é por demais evidente para quem a quer ver. É ensurdecedoramente gritante, para quem a quer ouvir.

Algumas vezes, considerando acerca da defesa da Bíblia e mesmo da fé em Jesus Cristo, afirmo que Deus não se revela de tal forma à humanidade, que seja óbvio demais o facto da Sua existência e consequentemente da Sua aceitação. Mas por outro lado, também não se afasta de forma que não possamos razoavelmente saber que Ele existe, e que interage no nosso viver. Daí o equilíbrio resultante entre Deus e cada ser humano deste planeta, ao qual Deus se revela de forma a deixar “espaço” para uma fé verdadeira e pessoal Nele, e no Seu meio de revelação ao homem (Bíblia).

Para aqueles que olham para as Escrituras deixando esse “espaço”, a conclusão a que todos chegam é óbvia. A Bíblia de facto é a Palavra de Deus. Esta conclusão só é atingida, quando nesse “espaço”, concedido na vida de cada um, o Espírito Santo de Deus trabalha pelas Escrituras.

“Com base em tantas evidências, só se pode chegar a uma conclusão: a Escritura na sua totalidade, o que compreende tanto o Antigo, como o Novo Testamento, é produto divino, embora tenha contado com a mediação humana. É a palavra de Deus e, portanto, dispõe de autoridade total e amplamente funcional para todos os seus propósitos”[45]

Quando o trabalhar do Espírito de Deus começa a produzir os seus resultados na vida de quem lhe concedeu permissão para agir; gera-se, cada vez mais, uma vontade e um testemunho de tal forma evidente e inequívoco, que deixam de ser necessárias as evidências “externas” iniciais que começaram todo o processo.

Podemos assim concluir que o trabalho de qualquer fundamentação apologética, é como o motor de arranque de qualquer carro; uma vez a andar, não faz mais falta no mesmo. A não ser que este pare, e seja necessário, com o tal motor de arranque (apologética), fazê-lo colocar em movimento novamente.

“O testemunho interior não propõe nenhum argumento ou conteúdo novo à evidência encontrada objetivamente na escritura; contudo, opera de tal forma em nosso coração que nos impele a nos submeter àquilo que já se encontra lá”[46]

Este mesmo carro, até poderia fazer uns bons quilómetros só pela força do movimento provocado por esse pequeno motor de arranque. No entanto, o movimentar do carro só existiria enquanto houvesse bateria para alimentar o dito motor de arranque.

Vemos nas evidências, a energia exterior à Bíblia capaz de colocar em movimento, qualquer vida que se chegue a Deus. Contudo torna-se imperativo que o Espírito Santo inflame a Palavra de Deus (Bíblia) e que através Dela, a pessoa se chegue mais a Deus, com uma “energia” produzida dentro de si, através dessa mesma Palavra inflamada Pelo Espírito Santo.

“Há, pois, muitos fragmentos de evidência sobre os quais a pessoa pode basear razoavelmente a sua crença de que a bíblia é a Palavra de Deus. Embora estas evidências sejam úteis, o testemunho do Espírito Santo é que, em última análise, leva a pessoa a crer que a Bíblia é a Palavra de Deus.”[47]

Deus não nos deixou a Bíblia com um conjunto de pistas muito bem esclarecidas, para que não houvesse possibilidade de negação da mesma. Se assim fosse, estaria colocada em causa a capacidade que todo o ser humano tem de escolher Deus, ou não. Mesmo o próprio Deus tornar-se-ia num manipulador que não respeitaria a vontade individual de O aceitar ou não.

A Bíblia é a palavra de Deus. Não importa a forma como a veem, as criticas que fazem Dela, ou a subjetividade a que a mesma possa ser relegada. Antes de qualquer forma de vida neste planeta, já existia a Palavra.[48]

“A Bíblia é a Palavra de Deus, independentemente do que a pessoa pense acerca dela,”[49]

O que se torna importante, não é saber se a Bíblia em si é verdadeira, mas a forma como se reage a Ela, mediante a revelação que a mesma nos faz de Deus.

Conclusão.

Este é o fim que se expunha no princípio deste trabalho. E aqui, na conclusão como na introdução; as palavras são as mesmas. A decisão de aceitar a Bíblia como a inequívoca Palavra de Deus cabe a cada um que a lê. As evidências, internas ou externas; só o serão, se da parte do interlocutor, que se presta a saber o que está escrito na Santa e Bendita Palavra de Deus; se deixar trabalhar pela mesma. De outra forma este livro não terá virtude alguma.

Conheço pessoas que dormem com a Bíblia na mesa-de-cabeceira, para terem um bom sono, outras andam com Ela no carro, enquanto viajam, para não terem acidentes; no entanto desconhecem que este livro não é de forma alguma um amuleto, mas sim a Palavra de Deus. Não é somente para ser lido, mas acima de tudo é para ser vivido.

Na Bíblia está o poder de Deus que transforma vidas. Se houver predisposição a deixar Deus transformar a vida pelo poder contido na Sua Bendita Palavra; haverá sem Dúvidas ou incertezas a convicção de que este maravilhoso livro é a Palavra de Deus.

 

Bibliografia e Web-grafia

Alcorão. fonte, em pdf sem registo de editora nem autor.

Bíblia, Sagrada. Edição   Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009.

Bíblia, Sagrada. Edição   João Ferreira D’Almeida Nova Tradução Linguagem de Hoje E-Sword. Rick   Meyers. 2009.

Bíblia, Sagrada. Nova   Versão Internacional E-Sword. 2009.

E.Lutzer, Erwin.   Cristo Entre Outros deuses. São Paulo: Casa Publicadora das   Assembleias de Deus, 2000.

Eduard, Reese & Frank Klassen. Bíblia em ordem   cronológica. São Paulo: Editora Vida, 2003.

Geiseler,   Norman (organizador). A Inerrância da Bíblia. Traduzido por Antivan   Mendes. São Paulo: Editora Vida, 2007.

Little, Paul. Explicando   e Expondo a Fé Saiba porque crê & Saiba no que crê. Traduzido por   Eunice Machado. Wheaton Illinois, U.S.A.: Nucleo, 1980.

Macdowell,   Josh. Evidências que exigem um veredito. Traduzido por João MArques   Bentes. Vol. II. II vols. São Paulo: Editora Candeia, 1997.

Noman, Geiseler & Frank Turek. Não Tenho Fé   Sufuciente Para Ser Ateu. Traduzido por Emirson Justino. São Paulo:   Editora vida, 2010.

Norman, Geiseler & William Nix. Introdução Bíblica   Como a Bíblia chegou até nós. São Paulo: Editora Vida, 1997.

Rainho, Manuel. O   Misterioso Jesus. Lisboa: Grupo Bíblico Universitário (GBU), 2010.

http://blog.invsc.org.br/?p=205.   Acedido em 19-04-2012 ás 17:25

http://www.nbz.com.br/igrejavirtual/qumran/Site1/index.html

http://www.arqueologia.criacionismo.com.br/

http://www.christiananswers.net/portuguese/q-abr/abr-a008.html

http://pt.shvoong.com/humanities/487338-b%C3%ADblia-descobertas-arqueol%C3%B3gicas/



[1] João 1:1 Bíblia, Sagrada. Edição   João Ferreira D’Almeida Nova Tradução Linguagem de Hoje E-Sword. Rick   Meyers. 2009. “Antes de ser criado o   mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus.”

Idem   João 14:23 “Jesus afirma ser a mensagem   que quando aceite e obedecida, levará o amor de Deus até aquele que assim   faz”

[2] Jesus cita: O Salmo 118:22 e Isaías 28:16

[3] Jesus cita: Génesis 3:15; Génesis 22:18; Génesis   26:4; Génesis 49:10; Deuteronómio 18:15; Salmo 132:11; Isaías 7:14; Isaías 40:10;   Jeremias 23:5; Jeremias 33:14; Ezequiel 24:33; Ezequiel   37:25; Miqueias 7:20 entre   muitas outras referências que poderiam ser citadas, estas de facto revelam   que Jesus citou a Escritura para falar de si mesmo. Atestando assim a   veracidade da mesma

[4]   Geisler, Noman, & Frank Turek. Não Tenho Fé   Sufuciente Para Ser Ateu. Traduzido por Emirson Justino. São Paulo:   Editora vida, 2010. P.366

[5] Alcorão. Surata 61   – 5156. P.267 (fonte em pdf)

[6] Geisler, Noman & Frank Turek. Não Tenho Fé   Sufuciente Para Ser Ateu. Traduzido por Emirson Justino. São Paulo:   Editora vida, 2010. P.302

[7] João 20:31 Bíblia, Sagrada. Edição   Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009. “Muitos outros sinais miraculosos realizou   ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste   livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias,   o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.”

[8]   E.   Lutzer, Erwin. Cristo Entre   Outros deuses. São Paulo: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2000.   P.52

[9] Geisler, Norman (organizador). A Inerrância da Bíblia. Traduzido   por Antivan Mendes. São Paulo: Editora Vida, 2007. P.271

[10] Mateus 24:37 Bíblia,   Sagrada. Edição Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009.

Idem   Lucas 17:26; II Pedro 2:5

[11]   E. Lutzer, Erwin. Cristo   Entre Outros deuses. São Paulo: Casa Publicadora das Assembleias de Deus,   2000. P.54

[12] Romanos 1:16 Bíblia, Sagrada. Edição   João Ferreira D’Almeida Nova Tradução Linguagem de Hoje E-Sword. Rick   Meyers. 2009.Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus   para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus.

[13] http://blog.invsc.org.br/?p=205. Acedido em 19-04-2012 ás   17:25

[14]   http://blog.invsc.org.br/?p=205. Acedido em 19-04-2012 ás   17:25

[15] Marcos 13:31 Bíblia, Sagrada. Edição   João Ferreira D’Almeida Nova Tradução Linguagem de Hoje E-Sword. Rick   Meyers. 2009.”O céu e a terra   desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.”

[16] Geisler, Norman &   William Nix. Introdução Bíblica Como a Bíblia chegou até nós. São   Paulo: Editora Vida, 1997. P.9

[17] Geisler, Noman & Frank, Turek. Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu. Traduzido por Emirson   Justino. São Paulo: Editora vida, 2010. P.57

[18]   Geisler,   Noman & Frank, Turek, Não Tenho Fé Suficiente   Para Ser Ateu. Traduzido por Emirson Justino. São Paulo: Editora vida,   2010.

[19] Este espaço seria pequeno para   colocar só no livro de Números as cerca de 31 referências diretas à aplicação   de números, ou contagem direta de pessoas bens ou animais. No entanto ficam   aqui alguns exemplos.

Números   1:32, 34, 36, 38, 40, 42; 3:22, 28, 34, 40, 43; 14:34; 15:12; 23:10; 26:53;   29:18, 21, 24, 27, 30, 33, 37; 31:36 Bíblia, Sagrada. Edição Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009.   (Foi somente mencionado o livro que a Bíblia dedica aos números e contagens,   o que revela a importância que a mesma dá ao assunto)

[20] Romanos 12:2 Bíblia, Sagrada. Edição   Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009.

[21] Geisler, Norman (organizador). A Inerrância da Bíblia.   Traduzido por Antivan Mendes. São Paulo: Editora Vida, 2007. P.88

[22] Salmo 34:8 Bíblia, Sagrada. Edição   Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009. “Provai, e vede que o SENHOR é bom;   bem-aventurado o homem que nele confia”

[23] Macdowell, Josh. Evidências   que exigem um veredito. Traduzido por João Marques Bentes. Vol. II. II   vols. São Paulo: Editora Candeia, 1997. PP. 20,21 (foi tomada a liberdade de   organização do texto)

[24] Geisler, Norman & Nix,
William. Introdução Bíblica Como a Bíblia chegou até nós. São   Paulo: Editora Vida, 1997. P.54

[25] Romanos 8:16 e II Pedro 1:20,21Bíblia, Sagrada. Edição João Ferreira D’Almeida Nova   Tradução Linguagem de Hoje E-Sword.   Rick Meyers. 2009.

[26] ICo.1:18-25 Bíblia,   Sagrada. Edição Difusora Freis,   Capuchinhos “A linguagem da cruz é certamente loucura para os que se perdem   mas, para os que se salvam, para nós, é força de Deus. (…)Portanto, o que é   tido como loucura de Deus, é mais sábio que os homens, e o que é tido como   fraqueza de Deus, é mais forte que os homens.”

[27] Geisler, Norman & Nix,   William. Introdução Bíblica Como a Bíblia chegou até nós. São   Paulo: Editora Vida, 1997. P.54,55

[28] Geisler, Noman & Frank Turek. Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu. Traduzido por Emirson   Justino. São Paulo: Editora vida, 2010. P.63

[29] Little, Paul. Explicando e Expondo a Fé Saiba porque crê   & Saiba no que crê. Traduzido por Eunice Machado. Wheaton Illinois,   U.S.A.: Nucleo, 1980. P.180 (citado por Paul Little do livro de A. Rendle Short, Modern Discovery   and the Bíble (London: Inter-Varsity Chirstian Fellowship, 1949), P 39)

[31] Little, Paul. Explicando e Expondo a Fé Saiba porque crê   & Saiba no que crê. Traduzido por Eunice Machado. Wheaton Illinois,   U.S.A.: Nucleo, 1980. P.147

[32] Macdowell, Josh. Evidências que exigem um veredito.   Traduzido por João MArques Bentes. Vol. II. II vols. São Paulo: Editora   Candeia, 1997. P.455

[33] http://www.arqueologia.criacionismo.com.br/. “A descoberta do Palácio de Davi é fato. O jornal Folha de S. Paulo,   em sua edição de 06/08/05, traz a seguinte notícia: Uma arqueóloga israelense   diz ter descoberto em Jerusalém Oriental o lendário palácio do rei bíblico   Davi.” (acedido a 19-04-2012 ás 23:23)

http://www.christiananswers.net/portuguese/q-abr/abr-a008.html. “A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem   mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo   viáveis.” (acedido a 19-04-2012 ás 23:23)

http://pt.shvoong.com/humanities/487338-b%C3%ADblia-descobertas-arqueol%C3%B3gicas/.“Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o   melhor entendimento das Escrituras Sagradas.” (acedido a 19-04-2012 ás   23:23)

[34] Little, Paul. Explicando e Expondo a Fé Saiba porque crê   & Saiba no que crê. Traduzido por Eunice Machado. Wheaton Illinois,   U.S.A.: Nucleo, 1980. P.179

[35] João 21:30,31 Bíblia,   Sagrada. Edição Difusora Freis,   Capuchinhos. E-Sword. Rick Meyers. 2009. “Muitos outros sinais miraculosos realizou   ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste   livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias,   o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.

[36] Slide Nrº92 da disciplina de   Apologética Ano 2011/2012

[37] Noman, Geiseler & Frank   Turek. Não Tenho Fé Suficiente Para   Ser Ateu. Traduzido por Emirson Justino. São Paulo: Editora vida, 2010.   P.31

[38] Mateus 12:6 Bíblia, Sagrada. Edição   João Ferreira D’Almeida Nova Tradução Linguagem de Hoje E-Sword. Rick Meyers.   2009. “Eu afirmo a vocês que o que está   aqui é mais importante do que o Templo.”

[39] Mateus 5:28-44 Bíblia, Sagrada. Edição Difusora Freis, Capuchinhos E-Sword. Rick Meyers. 2009. “Eu, porém, digo-vos” (expressão   repetida 5 vezes nestes versículos)

[40] João 13:34 Bíblia, Sagrada. Edição   João Ferreira D’Almeida Nova Tradução Linguagem de Hoje E-Sword. Rick   Meyers. 2009. “Eu lhes dou este novo   mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei,…”

[41] Geisler, Norman (organizador). A Inerrância da Bíblia. Traduzido por Antivan Mendes. São Paulo:   Editora Vida, 2007. P.43

[42] Rainho, Manuel. O   Misterioso Jesus. Lisboa: Grupo Bíblico Universitário (GBU), 2010. P.165

[43] João 1:1 Bíblia, Sagrada. Nova Versão Internacional E-Sword.   2009.

[44] Rainho, Manuel. O Misterioso   Jesus. Lisboa: Grupo Bíblico Universitário (GBU), 2010. P.171

[45] Geisler, Norman (organizador). A Inerrância da Bíblia. Traduzido por Antivan Mendes. São Paulo:   Editora Vida, 2007. PP.509,510

[46] Idem. P. 408

[47] Little, Paul. Explicando e   Expondo a Fé Saiba porque crê & Saiba no que crê. Traduzido por   Eunice Machado. Wheaton Illinois, U.S.A.: Núcleo, 1980. P.89

[48] Eduard, Reese & Frank   Klassen. Bíblia em ordem   cronológica. São Paulo: Editora Vida, 2003. A referência a João 1:1   aparece antes do livro de Génesis, indicando assim a atemporalidade do que é   designado como a “A Palavra” que existia no princípio.

[49] Little, Paul. Explicando e   Expondo a Fé Saiba porque crê & Saiba no que crê. Traduzido por   Eunice Machado. Wheaton Illinois, U.S.A.: Núcleo, 1980. P.81